Nos últimos 10 anos, as perdas de água nas redes de abastecimento de São João da Madeira diminuíram para metade: de 26%, em 2013, para 12,9%, em 2023. A aposta em eficiência tem trazido ao município resultados progressivamente melhores, a cada ano.
A situação é completamente diferente dos valores registados no início da atividade desta empresa onde a percentagem dos desperdícios rondava os 38%. A água que se deixou de desperdiçar anualmente é suficiente para abastecer a população do concelho durante seis meses, refere a autarquia em nota de impressa enviada à nossa redação.
Já em 2022 o volume de perdas tinha sido baixo, fixando-se nos 15,8%. Este resultado colocava São João da Madeira no 15º lugar entre os mais de 200 municípios do ranking agora divulgado pela ERSAR, a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR).
O ranking tem por base o indicador “Água Não Faturada”, que engloba os desperdícios gerados por fugas, roturas, derrames em reservatórios ou outras ineficiências e ainda as perdas comerciais, como roubos e desvios de água.
“A gestão de perdas na rede de abastecimento é uma parte da operação da Águas de São João que, apesar de passar despercebida ao consumidor, tem grande importância. Num momento em que a escassez de água é uma ameaça nacional, diminuir desperdícios é uma responsabilidade de todos – sobretudo, de quem, como a Águas de São João, tem como missão gerir este bem escasso”, afirma Daniel Matias, Diretor Geral da Águas de São João, no mesmo comunicado.
Em contraste com os resultados de São João da Madeira, a média nacional de perdas, em 2022, fixou-se nos 27,1%, muito acima do recomendado pelo regulador (20%).