CHEDV esclarece fecho da urgência no período de Natal

Numa nota de esclarecimento, o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga sinaliza que, face à falta de profissionais, foram feitos esforços que permitiram “evitar encerramentos no último trimestre de 2023 com a única exceção” a acontecer no período natalício, no serviço de urgência básica do hospital de S. João da Madeira.
A falta de médicos que se fez sentir no último trimestre de 2023 afetou o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, provocando, entre outros constrangimentos, o fecho do serviço de urgência do Hospital de S. João da Madeira entre as 20h de 24 de dezembro e as 8h de 26 de dezembro. O facto já tinha sido notícia, nomeadamente no quadrante político, com a Coligação Melhor Cidade do País a tecer críticas ao executivo por não ter informado os sanjoanenses sobre o fecho do serviço. Na altura, o presidente do município esclareceu que manifestou disponibilidade para veicular a informação, mas que o CHEDV optou por comunicar pelos seus meios.
Agora, em nota enviada à redação do jornal “O Regional”, o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV) presta esclarecimentos. A instituição lembra que “o Serviço Nacional de Saúde (SNS) foi confrontado a partir do mês de setembro com a indisponibilidade manifestada por um número relevante de médicos para a realização de trabalho extraordinário. Tal facto, nunca antes visto, colocou desafios sem precedentes aos serviços de urgência do SNS”. Apesar disso, o CHEDV procurou sempre assegurar “o normal funcionamento dos seus serviços de urgência” e que, fruto desse trabalho e da mobilização das equipas, “foi possível evitar encerramentos no último trimestre de 2023”. A “única exceção” aconteceu no hospital de S. João da Madeira, durante o período natalício.
O CHEDV afirma que procurou resolver o problema “até ao último momento” e que, quando “o encerramento se tornou incontornável”, o município de S. João da Madeira, bem como as instâncias do SNS, foram “avisados desses constrangimentos”. “Nesse âmbito foram desencadeados, de acordo com o que está estabelecido, os mecanismos de comunicação à população, os quais foram veiculados através dos meios do SNS/CHEDV”, conclui a nota de esclarecimento.