Um veículo ligeiro encontra-se, há vários meses, atrás de um prédio na Avenida da Liberdade, (onde se situa a Confeitaria Rainha 5, e o antigo Stand da Peugeot).
Já antes das festas da cidade (22 a 26 de junho) o automóvel estava no largo de terra batida ao lado do prédio, tal como avançou o morador que pediu anonimato. Quando a festividade iniciou, os “festeiros” removeram o automóvel para trás do edifício, de modo a conseguirem instalar os carrosséis. Após ter-se apercebido que o carro se encontrava nas traseiras do prédio “há já alguns dias”, a esposa do residente contactou a PSP. A polícia, após o exposto, garantiu que iria “averiguar pela matrícula o que havia sucedido”, todavia o veículo aí permanece, “até hoje”, no “estado que se pode ver”.
A somar ao sucedido, ao automóvel que aparenta ter “sinais evidentes de colisão”, tiraram “há cerca de uma semana” as rodas, acabando este por ficar “em cima de 4 paralelos”. O munícipe considera que há “alguma inércia pela parte da PSP”, uma vez que, na sua lógica, o carro devia ter sido “deslocado dali” e “colocado no parque da polícia”, tal como tem tido conhecimento de outros casos semelhantes “nessa rua”. A testemunha alertou para o pormenor de “no caso de o carro ter sido roubado, o dono deve encontrar-se à sua procura”, chamando também à atenção para o facto de possuir matrícula. Além disso, “depois do escurecer”, e próximo do automóvel, juntam-se alguns motoristas (que trabalham para a plataforma Glovo), que fazem desse “sítio, um local de espera até serem contactados pela empresa para irem levantar os alimentos e entregá-los”, acrescentou. A partir do momento em que “esses indivíduos” começaram a “frequentar o espaço” as “rodas do carro desaparecerem”, informou. “Depois das seis e meia sete da tarde isto fica deserto e o escuro da noite também proporciona este tipo de situações”.
Tal como confessou a 'O Regional', um dos principais fatores que mais preocupam este morador é a possível “falta de segurança” que se poderá instalar. “O pior é aparecer o primeiro, segundo e terceiro caso”, acautelou, notando que estas situações podem tornar-se “um hábito”, como tem acontecido em algumas zonas da “cidade”. O sanjoanense terminou o seu testemunho referindo que o local onde mora tem sido “ao longo dos anos muito tranquilo, sossegado e sem desacatos”, de modo que quer que continue assim.
'O Regional' contactou o Comando Distrital de Aveiro, expondo a situação, e, pela hora de fecho desta edição, não obteve qualquer resposta por parte desta força de segurança.