Sociedade

Câmara não avança informações sobre sistema de videovigilância

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Na última edição, o jornal ‘O Regional’ avançou com uma reportagem sobre o Centro Coordenador de Transportes de S. João da Madeira relativamente à falta de segurança, de limpeza, de vigilância e equipamentos avariados, críticas tecidas pelos utilizadores do espaço. No que diz respeito ao sistema de videovigilância, apesar das várias tentativas levadas a cabo pelo jornal até ao fecho dessa edição, a autarquia não respondeu às nossas perguntas em tempo útil, mas também não respondeu à oposição sobre o mesmo assunto na última reunião camarária.
Foi no período de antes da ordem do dia que a coligação ‘A melhor cidade do país’, a propósito da nossa reportagem sobre o atual estado do Centro Coordenador de Transportes, questionou o executivo camarário se estão previstas medidas de segurança e manutenção daquele espaço e se, de igual forma, “existe algum plano para instalar a videovigilância”, uma questão que ficou sem resposta na reportagem da última edição. “Este assunto já tinha sido aqui por nós trazido mais do que uma vez. Para nós, é uma preocupação, sendo o Centro Coordenador de Transportes uma das portas principais das pessoas que entram na cidade”, afirmou a vereadora Dulce Santos.
O presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, Jorge Vultos Sequeira, remeteu os esclarecimentos para o vice-presidente. José Nuno Vieira mencionou, perante a intervenção da oposição, que a preocupação com o Centro Coordenador de Transportes “ficou logo refletida” no primeiro mandato do Partido Socialista, enumerando intervenções como aquela na Casa das Associações, a resolução de patologias de infiltrações e a colocação de um vigilante no espaço.
“No que respeita às incidências de avarias que vão ocorrendo, a escada rolante tem estado avariada de forma frequente e tem sido alvo de diversas reparações”, declarou o vice-presidente, informando que, na última avaria do equipamento, o prestador de serviços de manutenção do município teria indicado que o mesmo “não teria reparação”, sugerindo “a aquisição de um equipamento novo”. “Achamos ponderado recorrer a outras opiniões e obter essa informação e mais orçamentos, seja para reparação ou para escadas novas”, afirmou José Nuno Vieira, enaltecendo a dificuldade em obter essas solicitações por parte dos prestadores de serviços. “Uma empresa já lá foi avaliar [as escadas rolantes]; espero receber [o orçamento] a qualquer momento”, garantiu.
José Nuno Vieira acrescentou que, em relação ao elevador, a situação é semelhante, uma vez que, segundo o próprio, uma empresa já foi ao local avaliar e analisar o equipamento. “Estamos a avaliar esta possibilidade de pôr novamente o elevador em funcionamento, mas temos que analisar e avaliar mediante as propostas que surgirem e a possibilidade técnica de, efetivamente, o fazer”, salientou o vice-presidente. “Creio que são estas as principais circunstâncias que envolvem, neste momento, o Centro Coordenador”, concluiu. No entanto, sobre o sistema de videovigilância, nenhuma informação foi facultada, sendo que a oposição também não pediu mais esclarecimentos sobre o assunto.

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