O projeto ‘Sopa Solidária’ do Rotary Club de S. João da Madeira atingiu o limite. A Câmara Municipal atribuiu, pela primeira vez, um subsídio a este projeto, e, segundo a diretora da US, o valor permite aguentar as sopas até ao final do ano.
Contactada por ‘O Regional’, Susana Silva lembra que o projeto da ‘Sopa Solidária’ existe há uma década.
“Há 10 anos que nós distribuímos sopa pela cidade. A rede social da Câmara dá-nos o nome das pessoas que estão a precisar do apoio, ou porque são carenciadas, ou têm pouca mobilidade, que são necessitadas”, indica a responsável da Universidade Sénior do Rotary Club, explicando que através desse contacto falam com as pessoas e lhes entregam em casa “uma sopa, um pão e uma peça de fruta todos os dias” da semana, sendo que à sexta-feira são entregues também produtos para sábado.
Se, quando começou o projeto distribuía cerca de 20 sopas, “naquela fase mais crítica, no início de 2013, no pico da crise” chegaram a ser 30.
“Estivemos assim durante muito tempo, depois, a quantidade de sopas baixou, felizmente houve pessoas que arranjaram emprego, infelizmente outras morreram”, indica Susana Silva, informando que antes da pandemia apoiavam 17 pessoas. “Estivemos dois meses parados, depois, retomamos e quando retomamos os casos começaram a aumentar”, aponta.
Assim, foi atingido um novo máximo. Há quase meia centena de pessoas a precisar deste apoio, que conta com um subsídio anual (1500€) da Junta de Freguesia, desde que começou.
Artigo disponível, em versão integral, na edição nº 3897 de O Regional,
publicada em 23 de junho de 2022