Está ao serviço dos idosos Sanjoanenses há 21 anos. A ACAIS abriu as portas do seu aniversário, pela primeira vez, depois da pandemia e anseia vencer uma candidatura para iniciarem “o projeto de alargamento das instituições que tanto queremos”.
O dia foi de festa para os utentes da ACAIS – Associação do Centro de Apoio aos Idosos Sanjoanenses, que assinalou, na última semana, 21 anos de funcionamento, com uma sessão comemorativa. De manhã o dia foi dedicado à educação física, de tarde, uma palestra com orientação da PSP, relativamente à violência nos idosos.
Apesar de ainda se manter em atividade, parte do Plano de Contingência da instituição para a Covid-19 foi, pela primeira depois da pandemia, que a ACAIS “abriu portas” aos utentes e familiares do apoio domiciliário para que juntos assinalassem o dia de festa “simbólica” no edifício central, que se juntaram aos utentes do Centro de Dia.
A diretora técnica da IPSS, na ocasião, assumiu que a direção da instituição de apoio aos idosos sanjoanenses gostava de conseguir vencer uma candidatura para iniciarem “o projeto de alargamento das instituições que tanto queremos”.
Patrícia Coelho diz que a direção da ACAIS está atenta às candidaturas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e que a direção “tem analisado as candidaturas que vão surgindo, para percebermos se alguma se adequa àquilo que nós pretendemos. Estamos a trabalhar nisso, no próprio projeto, em tudo aquilo que é exigido”, e aguardam apenas pela abertura de uma candidatura para que a instituição possa avançar. “As candidaturas nem sempre são fáceis, exigem determinados critérios, obrigam, da nossa parte, a um investimento que nem sempre é possível. Lutaremos até conseguir a realização deste sonho tão necessário”.

A responsável alertou ainda para a necessidade da instituição ter “parceiros” que apoiem a ACAIS. “Todos são bem vindos devido às condições financeiras que nos limitam em termos de edifício, de atividades e de pessoas especializadas, todas as ajudas são muito importantes, porque nos queremos especializar noutras áreas para dar resposta e, são cada vez mais, a pessoas muito novas com capacidades cognitivas muito reduzidas provocada por demências várias”, rematou.
A expansão do edifício II é um desejo antigo da atual direção que proporcionará aos clientes mais qualidade de vida, aumento de espaço físico que permita uma maior diversificação das atividades lúdicas, físicas de lazer que “não temos atualmente neste edifício”. Alertando para a necessidade da existência de espaços maiores para determinadas atividades, como ginástica. “O nosso professor ou dinamiza a atividade numa sala indicada, que é manifestamente pequena, ou na sala de estar dos nossos utentes. Outra situação com que nos deparamos é a falta de espaço exterior controlado, para que possamos realizar atividades ao ar livre ou, simplesmente, passear. Temos, atualmente, 19 utentes, mas já tivemos 48, um número que queremos voltar a recuperar, mas com as devidas condições”, enfatiza. Patrícia Coelho.