Três cães-polícia do Grupo Operacional Cinotécnico do Porto fizeram, ao longo da manhã de ontem, dia 20, várias demonstrações para os cerca de 1000 alunos do Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior.
Para os alunos do Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior, o dia de ontem foi marcado por uma ação de sensibilização levada a cabo pela escola em colaboração com a Escola Segura da PSP que, por sua vez, convidou o GOC do Porto, uma das cinco subunidades operacionais da Unidade Especial de Polícia (UEP).
“Os alunos tiveram uma adesão muito boa a esta atividade”, considerou a diretora da escola Oliveira Júnior, Paula Azevedo, em entrevista ao jornal ´O Regional’. “Esta atividade teve lugar para que os alunos percebessem que a Polícia de Segurança Pública (PSP) trabalha em várias vertentes, sendo uma delas esta”, explicou, referindo-se à deteção de explosivos e de estupefacientes, entre outras tarefas, com recurso a cães treinados. “A PSP tem um conjunto de trabalhos diversos e diferentes daqueles que os alunos estão habituados a ver no dia a dia”, acrescentou.
Além de exercícios de obediência, de socialização ou de interação com o público, os agentes mostraram os cães numa prova alusiva à procura de armas, explosivos e estupefacientes, assim como demonstração de operações de busca e salvamento. A parte mais tática e operacional da ordem pública para incidentes, com recurso a estes animais, também não ficou de fora.
“Os cães têm que estar preparados para fazer face a eventualidades que possam surgir na sociedade em relação aos crimes de desordem da via pública, como manifestações, concentrações ilegais ou claques desorganizadas. No fundo, situações que causem algum pânico e mau-estar”, enumerou o chefe-coordenador do GOC do Porto, Vítor Vasconcelos, em declarações a 'O Regional'. “Os nossos cães são uma mais-valia para ajudar a polícia a combater tudo o que é ilícito na sociedade”, considerou.
O responsável desta unidade especial também enalteceu o papel do cão em prol da polícia e da comunidade. “Ajudam-nos no nosso desempenho policial para que possamos combater o crime existente na nossa sociedade e, essencialmente, contribuem para dignificar a nossa instituição com uma imagem positiva; tudo para o bem-estar das pessoas”, exaltou Vítor Vasconcelos.
Quando interrogado sobre que mensagem pretenderam passar para os mais jovens, o coordenador daquela força policial respondeu prontamente. “A polícia existe para ajudar. Nós somos uma força que mantém a ordem e a tranquilidade pública. Estas demonstrações servem, principalmente, para afirmar que estamos presentes, que podemos ajudar e que somos úteis”, declarou. “Contem connosco para a construção de uma nova sociedade”, concluiu, confiante.
Entre os cerca de 1000 alunos que assistiram à demonstração policial, apenas não estiveram presentes as turmas que já tinham provas de avaliação marcadas ou os professores com atividades agendadas.