Sociedade

‘A Cidade no Jardim’ conta com 64 entidades e traz novidades

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64 associações e instituiçõesvão marcar presença n’‘A Cidade no Jardim’. Entre 7 e 11 de junho, a iniciativa celebra 20 anos de existência e há novidades, desvenda a autarquia. Entre elas, está a criação do Espaço Kids

S. João da Madeira prepara-se para acolher mais uma edição d’’A Cidade no Jardim’ e o município espera que “seja uma das melhores edições de sempre”. De acesso gratuito, é difícil quantificar o número de visitantes do certame, mas a autarquia, em declarações ao jornal “O Regional”, espera que passem pelo Jardim Municipal “milhares de pessoas”. A organização recorda a “grande adesão” em 2022 após o interregno provocado pela pandemia, mas também “as novidades introduzidas” nesta edição (ver caixa) e o “entusiasmo revelado pelas associações e instituições inscritas para este ano”.
O movimento associativo é, de facto, a alma do evento e, em 2023, 64 associações e instituições sanjoanenses voltam a arregaçar as mangas n’’A Cidade no Jardim’. Em relação ao ano transato, a participação aumenta, de 61 para 64 entidades, mas os números estão aquém da realidade pré-pandemia, já que 2019 registou a participação de 81 instituições.
Duas décadas volvidas desde a sua criação, ‘A Cidade no Jardim’ tem cumprido o seu desígnio, considera o município. “Com grande mérito das associações e instituições participantes, o sucesso do evento fala por si, desde logo olhando ao forte envolvimento que regista e aos milhares de sanjoanenses e residentes noutros concelhos que afluem ao Jardim Municipal”, assinala a autarquia, destacando que disso resulta “um claro contributo para o reforço dos laços que unem a comunidade sanjoanense e da sua ligação com os concelhos vizinhos”. A adoção de medidas de combate ao uso de plástico descartável e de promoção da separação de resíduos, acrescenta o município, têm desempenhado um papel relevante. Questionada sobre o investimento no evento, a autarquia não respondeu até ao fecho da edição.

“Estamos a mostrar-nos à cidade”

As forças vivas da cidade vão aproveitar o certame para mostrar a sua atividade em stands de exposição, mas não só, garantindo também a componente gastronómica com 22 tasquinhas (em 2022 foram 17) e um programa de atuações em palco. É o caso dos Bombeiros Voluntários de S. João da Madeira, uma entidade ligada ao evento desde a primeira hora e que este ano volta a dizer “presente” com uma tasquinha e um stand, além de estar envolvida na proteção do evento. “É sempre importante a nossa participação, primeiro porque estamos a mostrar-nos à cidade e a lembrar a cidade que existimos. Segundo, é também importante pela parte financeira, porque tudo o que vem é pouco”, afirma o presidente da associação humanitária, Carlos Coelho, ao jornal “O Regional”.
Vale a pena participar? Carlos Coelho responde que, apesar de trabalhosa, a presença n’’A Cidade no Jardim’ compensa e que há vários fatores a ter em conta além do financeiro. “O trabalho é muito e os resultados não são muitos, mas pesando a visibilidade que o evento nos dá, o empenho, a comunicação com a cidade, conhecer pessoas que não estão próximas dos bombeiros e que ficam a estar… tudo isso tem de ser pesado e acho que tem sido muito proveitoso para a associação”, reconhece.
Para uma edição de sucesso, Carlos Coelho espera que o S. Pedro seja generoso e que contribua para uma festa que “movimenta a cidade” e promove o convívio dos sanjoanenses. “Há pessoas que vivem na cidade o ano todo e só se veem neste evento”, denota.


Espaço Kids entre as inovações do certame

‘A Cidade no Jardim’ 2023 traz inovações e melhoramentos, entre elas a criação do Espaço Kids e de zonas lava mãos/copos, com vista a “fomentar a reutilização dos copos”. A autarquia prevê também o reforço dos WCs disponíveis, com a adição de mais um contentor monobloco semelhante ao já disponibilizado em anos anteriores. O palco será orbital e as tasquinhas terão horário de encerramento alargado até 10 de junho, com a atuação de DJ’s.
A aposta na sustentabilidade ambiental, “uma das marcas fortes” do certame, mantém-se, com o recurso a copos reutilizáveis, a interdição de venda de bebidas em embalagens plásticas e em latas e o uso de outros elementos descartáveis. Além da cedência dos ecopontos para a separação dos resíduos recicláveis e do contentor para resíduos indiferenciados, este ano será “igualmente cedido um contentor para deposição de biorresíduos”, refere o município.

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