Sociedade

3700 com os pés na terra - Nuno Brandão

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Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e Advogado

Que relação tem com a cidade?
Cresci em S. João da Madeira, a minha ligação à cidade vem desde as minhas primeiras memórias. Os meus pais radicaram-se cá e foi aqui que passei a minha infância e adolescência. Depois da saída para Coimbra, para ingressar na Faculdade de Direito, regressei a S. João da Madeira, vivendo cá há cerca de 20 anos, com a minha mulher e os meus filhos, que sempre frequentaram escolas da cidade. Embora passe muito tempo fora – Porto e Coimbra, onde exerço funções profissionais –, tenho uma relação estreita com S. João da Madeira e com as suas gentes.

Como olha para o desenvolvimento de S. João da Madeira, nos últimos anos?
Parece-me que, nos últimos anos, a cidade tem crescido de uma forma sustentada e equilibrada. Noto cuidado para com os espaços públicos – salientando o Parque do rio Ul, um dos meus espaços preferidos – e preocupação com as estruturas de apoio aos jovens e aos idosos. A rede de escolas públicas é excelente e a ideia que tenho é que a cidade também está bem servida ao nível pré-escolar. Tudo isto vem contribuindo para fixar a população na cidade e para atrair muito gente de fora. A cidade proporciona uma boa qualidade de vida, o que leva a que, apesar da relativa proximidade ao Porto, nunca se tenha transformado numa espécie de dormitório da segunda maior do pais.

Ar­tigo dis­po­nível, em versão in­te­gral, na edição nº 3864 de O Re­gi­onal,
pu­bli­cada em 4 de novembro de 2021

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