Lisete Costa reside em S. João da Madeira e trabalha na Feira como Assistente Social.
Como é a sua ligação com S. João da Madeira?
As minhas raízes são todas sanjoanenses. É a cidade onde nasci e cresci. Tive intervenção no associativismo, fiz parte da constituição da AEJ e dos Ecos Urbanos. Resido em S. João da Madeira e trabalho na Feira.
Como olha para o desenvolvimento de S. João da Madeira, nos últimos anos?
Temos áreas inovadoras que dão destaque ao concelho, como o Turismo Industrial, o Centro de Arte, a Oliva Factory, a Sanjotec. Mas o centro da cidade é na minha memória um centro de encontro, de movimento de pessoas, comércio, lazer e esse centro aglutinador perdeu-se. Parece-me urgente refletir sobre como lhe devolver dinamismo e atratividade. Possivelmente o incentivo por parte do município para a abertura de novas lojas, bares e restaurantes com propostas diferentes, inovadoras e irreverentes poderiam devolver de novo a cor a este espaço. Devia haver uma reflexão holística em torno do desenvolvimento da cidade, através da promoção de encontros com as pessoas dos diferentes setores e especialistas que nos ajudassem a pensar na cidade como um todo. Podíamos criar dinâmicas e implementar projetos inovadores que servissem de referência03 para o país, e quem sabe a nível internacional. Uma smart city para Todos, mas acessível, tecnológica e amiga do ambiente. Não menos importante é estabelecer e manter redes de parceria com outros municípios.
Artigo disponível, em versão integral, na edição nº 3868 de O Regional,
publicada em 2 de dezembro de 2021