Sociedade

3700 com os pés na terra - José Lima

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Colecionador de Arte

Como olha para o desenvolvimento cultural de S. João da Madeira, nos últimos anos?
Julgo que estamos a ligar-nos cada vez mais ao passado (que é preciso preservar) e pouco se tem feito em relação ao futuro. Já temos museus ligados aos chapéus (passado) e calçado (decadente). O munícipio vai avançar com a casa da memória (mais passado). Precisávamos de programas mais ricos para a Casa da Criatividade, com programação bem desenhada e dar mais espaço ao ensino das artes tornando o Centro de Arte, com o seu historial brilhante, uma escola moderna e viva no ensino das artes, como já foi, na fotografia, pintura, escultura, etc, com um local digno onde pudesse continuar a cumprir a sua missão de ensino das artes visuais. Já temos a Academia de Música que cumpre bem a sua missão. Temos também de nos virar para o teatro com um bom programador e com um grupo teatral de excelência. Talentos não faltam. Espaços físicos também não. Tornar o Centro de Arte Oliva, que deveria ser um centro mais vivo com mais atividades com workshops, conferências, intervenções, protocolos com outros Centros e Universidades, residências de artistas, etc para lhe dar mais vida e mais visibilidade, pelo menos a nível local e regional.

Ar­tigo dis­po­nível, em versão in­te­gral, na edição nº 3863 de O Re­gi­onal,
pu­bli­cada em 28 de outubro de 2021

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