Professora associada na Faculdade de Economia da Universidade do Porto / Investigadora no CEF / Vogal executivo da Autoridade de Gestão (CCDR-N) do Programa Interreg Espaço Atlântico.
Que ligação tem com S. João da Madeira?
Nasci e vivi sempre aqui. A opção associa-se ao apoio familiar mas não só. É um sítio bom para viver.
Tem acompanhado o trabalho dos autarcas?
Não acompanho como gostaria as opções de política local e os seus impactos no território e na vida das pessoas e das empresas. Valorizo a aposta na oferta cultural mas gostaria que se tivesse investido mais na prática desportiva. A degradação de alguns equipamentos é evidente. Divulgaram-se planos de recuperação mas é com pena que constato o estado de degradação a que se chegou.
A emancipação concelhia trouxe mais vantagens ou desvantagens?
Beneficiámos muito com a emancipação concelhia, passando a dispor de recursos acrescidos e autonomia para os gerir, o que permitiu que nos tornássemos um ponto focal no território. Mas temos que pensar o futuro do concelho e a sua inserção na região para garantirmos competitividade territorial, ponderando as restrições espaciais e o impacto na dinamização de parte do nosso ADN, a indústria.
O que aprendeu em S. João da Madeira que lhe foi útil ao longo da vida?
A minha formação até ao secundário foi cá e a escola, inclusiva, pôs-me em contacto com pessoas com origens e perfis diferentes. Esta aprendizagem ajuda-me na adaptação e interação social que faço diariamente.
Artigo disponível, em versão integral, na edição nº 3861 de O Regional, publicada em 14 de outubro de 2021