2022 foi um ano positivo para a Sanjotec, que viu crescer o volume de negócios em relação a 2021, de 65 para 81 milhões de euros. O parque tecnológico acolheu oito novos projetos em 2022 e a coligação pede celeridade na construção do 3.º edifício
O relatório de desempenho organizacional da Sanjotec, relativo a 2022, foi apreciado na última reunião do executivo, a 26 de abril. O destaque vai para o volume de negócios do parque tecnológico, que registou “um grande crescimento”, de 65 para 81 milhões de euros, sinalizou o presidente da Câmara, Jorge Sequeira. Do volume total de negócios, “58 milhões foram para atividade exportadora”, o que, no entender do autarca, “diz muito sobre a relevância deste projeto” na cidade.
Outro marco significativo da Sanjotec em 2022 foi a instalação do CESAE Digital, o Centro para o Desenvolvimento de Competências Digitais que visa a “qualificação digital de trabalhadores”. “Os resultados estão a ser positivos, neste momento decorrem duas ações de formação”, elencou Jorge Sequeira, considerando que as empresas sanjoanenses e os seus trabalhadores “estão a beneficiar” com este organismo. “Temos parcerias com seis empresas de S. João da Madeira para qualificar os seus trabalhadores, é um projeto importantíssimo para a Sanjotec e, sobretudo, para o nosso tecido empresarial”, afirmou ainda, considerando que o parque tecnológico “continua a cumprir a sua missão”.
Durante o ano de 2022, entraram oito novos projetos para a Sanjotec. O edifício 1, avançou o edil, teve uma taxa de ocupação de 100 por cento e o edifício 2 esteve muito perto da lotação máxima.
Coligação pede rapidez na construção do edifício 3 da Sanjotec
Realçando que a taxa de ocupação da Sanjotec é “extremamente alta”, o vereador Tiago Correia salientou a importância da construção do edifício 3. “Já passaram quase seis anos desde que o Sr. presidente tomou posse e até agora não temos sequer o concurso terminado. Aliás, nem sequer temos projeto de arquitetura do edifício 3 e uma das coisas que os empresários que estão na Sanjotec pedem é a construção desse edifício, porque muitos deles querem-se expandir”, denotou o vereador, que teme que algumas empresas possam migrar para outros concelhos por falta de espaço.
Tiago Correia considerou ainda importante que o relatório contenha “indicadores qualitativos” para averiguar o “grau de satisfação dos locatários perante a direção da Sanjotec e das políticas ali implementadas”. A coligação apontou também que o relatório de desempenho organizacional da Sanjotec deve ser apreciado antes ou ao mesmo tempo que o contrato programa, para que seja possível, em caso de necessidade, “corrigir a trajetória”.
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