Política

Recolha de lixo na cidade divide opiniões

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Para Ana Couto, “a cidade está como nunca esteve no que diz respeito à questão do lixo”. Na última reunião de Câmara, a munícipe deixou vários reparos, apontando que a varredura urbana é “quase inexistente”, que os contentores de lixo, em alguns pontos da cidade, “estão constantemente a abarrotar” e que a separação de resíduos praticamente não existe. A munícipe destacou que esta área necessita de “informação, sensibilização e incentivo” e lembrou que se trata de uma área da responsabilidade da autarquia e que “é fundamental para a cidade”.
Em resposta, o presidente da Câmara concordou que “nada está como dantes” e que a cidade mudou, mas para melhor no que toca à recolha do lixo. Jorge Sequeira recordou que o concelho tem, neste momento, um sistema de recolha porta a porta implementado em mais de três mil moradias e que a autarquia está a colocar contentores coletivos para separação individual, no sentido de preparar a população para o sistema PAYT (pay as you throw). Trata-se de um sistema que permitirá que as famílias paguem o serviço de gestão de resíduos em função da quantidade (volume ou peso) de lixo indiferenciado que produzem. “Está em curso uma mudança estrutural na cidade, o que sucede é que pontualmente temos algumas pessoas que mesmo tendo à sua disposição contentores para a deposição do lixo, colocam o lixo no chão à volta dos contentores. Não ignoramos que um contentor possa eventualmente estar cheio, mas quando isso sucede as pessoas devem procurar o contentor mais próximo”, esclareceu o autarca, que admitiu que a Câmara já levantou mais de uma centena de contraordenações desta natureza “para sensibilizar as pessoas para um bom comportamento ambiental”.

Rua José Régio vários dias sem recolha

Ainda na reunião camarária, o vereador da Coligação A Melhor Cidade do País alertou que a rua José Régio, entre os dias 1 e 6 de junho, não teve recolha de lixo, sendo que os três contentores nessa via “estavam completamente cheios”. “Não é como o presidente diz, não havia outra alternativa de optar por outros caixotes, foram cinco dias seguidos”, assinalou Paulo Barreira. O vereador afirmou ter um registo fotográfico da situação, que Jorge Sequeira pediu para enviar. “Não tinha conhecimento disso, se não houve recolha durante cinco dias seguidos é porque houve uma falha no serviço da empresa”, declarou o presidente da Câmara, que prometeu averiguar a situação.

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