Política

Reabilitação de tanques e do parque de merendas entre as prioridades

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São duas obras que o executivo liderado por Rodolfo Andrade pretende executar em 2024, investindo saldo de gerência amealhado nos últimos anos.

Na assembleia de freguesia de 13 de dezembro, Rodolfo Andrade, presidente da junta, começou por lembrar que num orçamento “escasso”, é preciso criatividade para concretizar novos projetos. Os que têm vindo a ser desenvolvidos até aqui, terão continuidade em 2024, assegurou o autarca, que entende que para uma gestão responsável as “despesas correntes devem ser financiadas por receitas correntes” e que o saldo de gerência deve ser utilizado em investimento na freguesia. É isso que o executivo propõe em 2024, levando a cabo a recuperação de tanques na cidade e reabilitando o parque de merendas do Parque de Nossa Senhora dos Milagres “com um valor que a junta acumulou nos últimos anos”. A procura pelo parque de merendas, registada na pandemia, continua e até tem vindo a acentuar-se com um “uso fora do que é habitual”, também fruto da utilização de muitos imigrantes brasileiros, o que justifica a intervenção, afirmou Rodolfo Andrade, tanto por “questões de segurança” como “de gosto urbanístico”.
O executivo pretende ainda manter o Passeio Sénior e volta a concretizar o Encontro de Ilustração com uma “verba considerável”. Além disso, reforça as verbas para as idas à praia em julho e agosto, um “serviço muito procurado”, e do projeto Sons à Porta, mantendo o apoio ao Teatro à Varanda, ao Trail do Chapeleiro, bem como verbas para ambiente, causa animal e Semana da Juventude.
António Falcão, da Coligação Melhor Cidade do País, questionou se vale a pena manter o Orçamento Participativo (OP), que em 2024 terá uma verba de 16 mil euros. O deputado apontou “o histórico dos últimos anos”, denotando que têm existido cada vez menos projetos, “pouco diferenciadores e com tendência a continuar nessa trajetória”, o que faz transparecer “o afastamento do público”. Para António Falcão, importa “repensar a rubrica” para saber se vale a pena continuar o investimento ou equacionar outras formas de participação, nomeadamente “um orçamento participado e não participativo”.

Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa n.º 3968, de 1 de janeiro de 2024 ou no formato digital, subscrevendo a assinatura em https://oregional.pt/assinaturas/
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