“Queremos garantir a satisfação dos arrendatários”

A proposta para o contrato de programa com a SANJOTEC para 2025 foi aprovada por unanimidade em reunião de Câmara, juntamente com as propostas da coligação ‘A melhor cidade do país’.

Segundo a edilidade sanjoanense, a ponderação do custo-benefício é “incomparável” com as vantagens que o projeto da SANJOTEC traz para o território, enaltecendo, ainda, o contributo em derrama das empresas para o orçamento municipal. Jorge Vultos Sequeira referiu que, em 2024, entraram 16 novas empresas na SANJOTEC, um fator que “diz muito sobre a capacidade de atração de novos projetos” em S. João da Madeira. “Muitas saíram, mas isto faz parte da lógica das incubadoras”, justificou o autarca. A oposição concordou que é “inegável” o papel “relevante” da SANJOTEC no concelho, mas reforçou que é necessário “potencializar” as áreas que existem e “fortalecer” as políticas de apoio à inovação, especialmente entre os jovens. “São eles que garantem a estabilidade na economia e inovação contínua”, afirmou o vereador Paulo Barreira, reforçando a importância de apostar no alargamento de programas em setores inovadores, como a inteligência artificial ou as energias renováveis, de modo a “não apenas reter talentos”, mas também para “atrair empreendedores e start-ups de alta tecnologia”. “A expansão física [dos programas ou do próprio espaço] devia ser já uma realidade que, infelizmente, não o é”, acrescentou.
Em relação ao contrato de programa, a coligação propôs uma adenda à cláusula nove, na página cinco, desse mesmo documento, para incluir novos indicadores de eficácia para qualificar e quantificar o impacto real dos serviços prestados, principalmente pelas empresas, com a inclusão de avaliação e satisfação dos arrendatários. “Desta forma, queremos garantir a satisfação dos arrendatários, para esta ser medida de maneira mais precisa”, explicou o vereador Paulo Barreira.