Política

PS quer promover a regeneração urbana em Casaldelo e Fontainhas

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Com uma nova Área de Reabilitação Urbana na zona oeste da cidade, o PS pretende criar condições mais atrativas à reabilitação e estimular a regeneração urbana, nomeadamente nas zonas de Casaldelo e Fontainhas.

O PS entende que a cidade “deve continuar a crescer de forma harmoniosa” e por isso apresentou na última assembleia uma proposta para a criação de uma nova Área de Reabilitação Urbana (ARU) na zona oeste da cidade, que incide nas zonas de Casaldelo e Fontainhas. Em 2016, surgiu a primeira ARU no centro da cidade, seguindo-se em 2021 a criação de outras três áreas nas zonas do Espadanal/Ribeiros, Quintã/Devesa Velha e Travessas.
Agora, o objetivo é avançar com uma nova ARU, com vista a “criar condições mais atrativas à reabilitação urbana e estimular a regeneração urbana através da redução de taxas e isenções fiscais”, defendeu o líder socialista, Leonardo Martins. O deputado destacou que a população cresceu nos últimos censos e que é preciso continuar a promover “o crescimento homogéneo da cidade”, nomeadamente na zona de Casaldelo e Fontainhas, que no seu entender “tem sido deixara para trás”. Leonardo Martins realçou também que há “muitas habitações que já têm mais de 20 anos e já precisam de obras, designadamente de eficiência energética”. “É o tempo ideal para a Câmara Municipal começar a estudar este assunto”, declarou.
Leonardo Martins quis também justificar o “timing” da proposta - dada a polémica com o projeto das piscinas –, que surge não devido a eleições, mas sim por estar para breve o início da requalificação da Avenida do Brasil. “Aquilo que o PS acredita, para regenerar o seu território, é que os investimentos públicos que vai fazendo na regeneração e reabilitação pública das nossas vias, das nossas estradas e dos nossos bairros, são também uma forma de estimular o investimento privado”, argumentou.

“Não serve uma política de habitação para todos”

Eva Braga (BE) não está contra a delimitação de ARU na cidade, mas sim contra os instrumentos fiscais utilizados, afirmando que os mesmos beneficiam “especuladores e fundos imobiliários”, mas não a população. “Aquilo que é necessário fazer é identificar as famílias com necessidades urgentes de melhorar as suas condições de habitação e apoiar os proprietários mais pobres a reabilitar as suas casas degradadas e que são de habitação permanente”, frisou a deputada, sustentando que “ter zonas reabilitadas com casas a preços especulativas não serve uma política de habitação para todos”.

Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa n.º 4004, de 3 de outubro de 2024 ou no formato digital, subscrevendo a assinatura em https://oregional.pt/assinaturas/
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