A Aliança Democrática (AD) venceu as legislativas de 2025 em S. João da Madeira, concelho natal de Pedro Nuno Santos, ao conquistar 32,86% dos votos. O Partido Socialista ficou em segundo lugar, com 30,34%. O Chega ficou em terceiro lugar com 17%.
Este domingo, os eleitores portugueses foram chamados às urnas para eleger os 230 deputados da Assembleia da República. Nesta edição das legislativas, concorrem 21 formações políticas, mais três do que nas eleições anteriores.
Assim, em S. João da Madeira, a AD conseguiu 32,86% e o PS 30,34% dos votos. Este resultado contrasta com o que aconteceu nas anteriores legislativas, em 2024, quando o PS foi o partido mais votado neste concelho — o mais pequeno do país — com 37,39% dos votos, enquanto a AD obteve então 29,31%.
O Chega foi a terceira força política mais votada, com 17,00%. A Iniciativa Liberal obteve 6,65% e o Bloco de Esquerda, 1,89%. O Livre alcançou 3,80%, a CDU 1,70%, o PAN 1,22%, o ADN 1,15%, o PCTP/MRPP 0,25%, o ND 0,08%, o R.I.R. 0,18%, VP 0,19, o E 0,13%, o PPM 0,07% e o NC 0,04%. Número de votos em branco: 197. Votos nulos: 117. Inscritos 19346, votantes 12777, abstenção 33,96%.
De acordo com a sondagem à boca das urnas realizada pelo CESOP – Universidade Católica Portuguesa para a RTP, a Aliança Democrática (AD), liderada por Luís Montenegro, deverá vencer as legislativas, com uma previsão entre 29% e 34% dos votos. O PS surge em segundo lugar, com uma estimativa entre 21% e 26%, mas poderá ainda ser ultrapassado pelo Chega, que recolhe entre 20% e 24% das intenções de voto.
À chegada à sede nacional do Partido Socialista, em Lisboa, o líder socialista Pedro Nuno Santos recusou comentar os dados provisórios sobre a abstenção, preferindo adotar uma postura de expectativa. “Não conheço os números da abstenção. Vamos esperar por eles e pelos resultados com serenidade”, afirmou, acrescentando estar a acompanhar a noite eleitoral “com muita tranquilidade”, enfatizou Pedro Nuno.
Em termos de mandatos, a coligação AD poderá eleger entre 85 e 96 deputados. O PS deverá garantir entre 52 e 63 lugares no Parlamento, enquanto o Chega poderá eleger entre 50 e 61 deputados, um resultado que poderá colocá-lo muito próximo — ou mesmo à frente — dos socialistas.
Os dados finais só serão conhecidos com o fecho total da contagem, mas a noite promete ser de grande incerteza política, com a possibilidade de um Parlamento fragmentado e negociações difíceis para a formação de um governo estável.
A abstenção no distrito rondou os 35.99%.
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