Na assembleia municipal, o deputado do PSD, Gonçalo Fernandes, quis evidenciar que a cidade tem vindo a assistir a “sucessivas prorrogações de prazo das empreitadas”, como as obras no parque Verde das Corgas, no Mercado Municipal ou na Serafim Leite. “Quando aparecem notícias nos jornais da nossa cidade com o PS a vangloriar-se que nós temos muitas obras, naturalmente que tenho que me rir porque chego à conclusão que não temos muitas obras. Temos as mesmas obras há quatro, três, dois e um ano, porque elas estão sempre a ser prorrogadas”, atirou o deputado. “Questiono se isto acontece para dizermos que temos muitas obras na cidade, ou porque para o ano é ano de eleições”, indagou Gonçalo Fernandes.
A resposta veio do líder do PS, Leonardo Martins, que depois de alguma ironia realçou que o que realmente move um autarca “é fazer investimentos e obras que causem o mínimo impacto possível” a todos. Mais à frente, o presidente da Câmara também respondeu, realçando que a autarquia e os serviços “desenvolvem esforços para que os contratos sejam cumpridos” e que há muitas obras que já terminaram e à vista de todos, como é o caso da rua Oliveira Júnior, da rua do Parrinho, da zona industrial do Barreiro ou da rua Oliveira Figueiredo.
Rua Oliveira Júnior “voltou a ter a dignidade que merece”
Ainda sobre obras na cidade, o deputado do PS, Leonardo Martins, quis destacar que a Rua Oliveira Júnior “voltou a ter a dignidade que merece”. Ciente do “grande impacto” que a empreitada criou, Leonardo Martins sublinhou a “audácia” do executivo “para intervir num troço tão sensível”, defendendo que é através de empreitadas como esta que a cidade “avança, se renova e aparece de cara lavada”. “É para estas decisões difíceis que os sanjoanenses elegem o presidente da Câmara”, assinalou, afirmando que a obra, apesar de ainda não estar totalmente concluída, apresenta melhorias significativas “sobretudo na segurança para os peões”. Para o socialista, esta é uma obra “para a cidade usufruir nas próximas décadas”, assim como outras na cidade, deixando ainda uma alfinetada: “[as obras] começam a aparecer, para mal dos pecados do PSD”.