Política

Obra no mercado atrasada custa mais 66 mil euros

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As obras no Mercado Municipal estão atrasadas e vão custar mais 66 mil euros, para trabalhos complementares. Para a oposição, é preciso analisar se a empresa “tem ou não condições para fazer a obra”.

Lembrando que a intervenção sofreu “várias vicissitudes”, o Presidente da Câmara, Jorge Vultos Sequeira, justificou-as, na última reunião do executivo, na passada terça-feira, dia 22, “quer pelo covid”, quer “pela operação em si”, havendo necessidades de alteração ao plano de trabalhos.
Para o vereador Paulo Cavaleiro, da coligação PSD/CDS, não se pode “evocar o covid para umas coisas e depois o princípio não o ser o mesmo”, comparando com as obras da praça.
“Aquela obra [mercado] não tem gente a trabalhar”, apontou, considerando que “é preciso, muitas vezes, chegar a uma conclusão se o empreiteiro tem ou não condições para fazer a obra”.
O vereador sublinhou ainda os “constrangimentos de trânsito ao sábado”, entendendo que “a câmara já devia ter tomado medidas mais incisivas para tentar resolver o assunto” e disse não acreditar que esteja pronta até 31 de dezembro, o prazo da prorrogação em discussão.
“O projeto inicial não vai ser o que vai ser cumprido”, entendeu, acrescentando que a oposição está “a favor” das alterações para os trabalhos complementares, mas não concorda que “uns empreiteiros podem trabalhar em dias de risco extremo [de covid, referindo-se novamente à obra da praça] e para outros isso é justificação para a obra nunca mais acabar”. “A câmara precisa de estar mais atenta” no que diz respeito aos prazos, concluiu o social democrata.
Já no entender de Jorge Vultos Sequeira, a autarquia tem “estado muitíssimo atenta a esta obra”, que se revelou “muito complexa”, devido à estrutura do edifício.

Ar­tigo dis­po­nível, em versão in­te­gral, na edição nº 3849 de O Re­gi­onal, pu­bli­cada em 24 de junho de 2021.

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