Obra em frente ao Jardim de Infância da Devesa Velha arrasta-se

A Coligação PSD/CDS sinalizou o atraso de obras na cidade para apontar que em “S. João da Madeira “não se consegue cumprir os prazos”. Jorge Sequeira destacou que o volume de empreitadas é uma “boa notícia” para a cidade.

A obra em frente ao Jardim de Infância da Devesa Velha arrancou em julho de 2023 com um prazo de execução de 180 dias, mas tarda em terminar. O assunto foi abordado na última reunião camarária pela Coligação A Melhor Cidade do País. O vereador Tiago Correia sinalizou que a obra “esteve muito tempo abandonada” e a servir de “estaleiro”, que se veem “ligeiras movimentações”, mas que passado quase um ano a empreitada “ainda nem a meio está”. A oposição garante por isso o voto contra à prorrogação da obra, que ainda virá à reunião de câmara, prometendo nessa altura questionar os motivos do atraso. Tiago Correia aponta um deles, já antes invocado pela oposição. “O mesmo empreiteiro, neste momento, tem três empreitadas em S. João da Madeira, uma privada e duas públicas. Todos nós sabemos o que é que está a acontecer, a questão dos recursos humanos é muito escassa e eles estão a ser passados de um lado para o outro e as obras continuam por terminar”, observou, apontando que, no que toca a obras, em “S. João da Madeira não se consegue cumprir prazos”.
O presidente da Câmara, Jorge Sequeira, reconheceu que “é evidente que o empreiteiro não tem colocado nessa obra a mão de obra necessária para que ela tenha um ritmo de execução contínuo”, afirmando que a autarquia acompanha a situação. Quanto ao facto de o empreiteiro ter concorrido a várias obras, o edil salientou que isso é algo que “a Câmara não controla”, apesar de continuar a exercer “pressão” para que os trabalhos sejam concluídos. Jorge Sequeira fez questão de frisar o volume de obras que estão em curso na cidade, argumentando que “há muitos municípios que não têm obras e têm concursos desertos”. “Apelamos a todos à compreensão para eventuais atrasos, a Câmara vai tentando gerir a situação com o empreiteiro, mas a boa notícia é que temos obras, pior seria que tivéssemos os concursos desertos, que não tivéssemos evolução na cidade e que desaproveitássemos fundos”, concluiu.