O orçamento para o ano de 2025 da Junta de Freguesia de S. João da Madeira foi aprovado por maioria, com sete votos a favor do PS, quatro votos contra do PSD e um voto contra do CDS-PP.
“A Junta de Freguesia não tem fontes de financiamento para além daquilo que é das freguesias, o grosso da nossa receita, e é aquilo que vem no orçamento do Estado e é com isso que temos que nos governar”, afirmou o presidente da Junta de Freguesia de S. João da Madeira, Rodolfo Andrade. “Por mais boa vontade que tenhamos, há uma coisa que é fundamental – a criatividade. Temo-la conseguido e neste orçamento tivemos necessidade de a manter”, explicou, assegurando que o executivo não quer eliminar nenhum apoio, rubrica ou projeto, pretendendo continuar a apoiar a ação social, a educação e a formação, a juventude, a cultura, o desporto, as festas da cidade, a dinamização do evento desportivo, o investimento na organização interna e recursos humanos e a renovação do equipamento informático da Junta. “É um orçamento em ano de eleições, mas que não tem qualquer medida eleitoralista. Sei que é raro, mas é a verdade”, comentou o autarca. “Não nos podem acusar de ter uma postura eleitoralista”, considerou, acrescentando que o saldo de gerência “será tendencialmente gasto em despesa de investimento”.
Na intervenção de António Falcão (CDS-PP), o deputado deixou a sua opinião clara. “Cabe-me lamentar a fraca aposta deste executivo no apoio à literacia financeira que me parece bastante na ordem do dia e muito importante para os fregueses, dada a situação atual de muitos por comparação ao apoio aos canídeos”, exemplificou, questionando também a rubrica do executivo referente ao Parque da Nossa Senhora dos Milagres e do potencial restauro no parque de merendas. “Só com grande criatividade este executivo poderá fazer algo realmente impactante no parque que sirva os reais interesses dos sanjoanenses. Ficamos a aguardar pelas obras para posteriores comentários”, concluiu. Já a bancada do PSD, nas intervenções de Ricardo Queirós e Pedro Neves, quis saber algumas informações concretas relacionadas com o orçamento para 2025, nomeadamente quais as formações dadas aos colaboradores da Junta ao longo dos anos e as respetivas verbas, assim como o que vai mudar nas iniciativas do ‘Sons à Porta’ e ‘Teatro à Varanda’, dado que o orçamento para essas iniciativas “aumentou substancialmente”.
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