Política

Mais oito espaços no Mercado com interessados

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“É uma notícia muito positiva”, considerou o presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, Jorge Vultos Sequeira, relembrando que, no que diz respeito às lojas exteriores, três espaços já tinham sido adjudicados e contam agora com mais um, direcionado também para a restauração. “O famoso e conhecido restaurante Costa vai sair do local onde está para outro, mais amplo”, apontou o edil. No que diz respeito à validação da hasta, a oposição esteve de acordo e a proposta da Câmara foi aprovada por unanimidade.
No entanto, a coligação ‘A melhor cidade do país’ decidiu intervir relativamente ao próprio conceito do Mercado Municipal e no que diz respeito ao seu percurso ao longo dos anos, considerando que a requalificação daquele espaço era algo que já estava em curso quando o executivo iniciou funções. “O que nos parece é que, claramente, aquilo que se pretendia com a requalificação do mercado está por se concretizar; a cidade precisava de um mercado vivo e dinâmico”, observou o vereador João Almeida. “O que nós não vemos é um planeamento e uma programação em função das dificuldades que tivemos para que, de uma vez por todas, tenhamos um mercado a que as pessoas possam ir, não só para aquilo que iam tradicionalmente – aquisição dos seus bens, frescos e não só –, mas que tenha também uma atividade para além disso”, acrescentou, enaltecendo que, pese embora a importância dos espaços comerciais, é necessário existir uma dinâmica própria na captação desses investimentos, assim como uma programação adequada.
Apesar de reconhecer o “problema” que a empreitada do Mercado Municipal tem enfrentado ao longo dos anos, Jorge Vultos Sequeira considerou que aquela estrutura está “num ponto de viragem”. “Umas empresas chamam outras e penso que estamos a dar um passo extremamente importante para cumprir completamente esses objetivos para dar essa vida, que todos nós queremos, ao mercado”, considerou o autarca. Para o vereador Tiago Correia, aquilo que o edil referiu relativamente à atribuição das lojas foi “redutor” em relação àquilo que defendia em 2017. “Um mercado que tinha uma diferenciação, porque tinha uma incubadora de microempresas e uma série de valências”, recordou o social-democrata. “Ouvi-lo dizer que abrir três restaurantes vai trazer uma grande dinâmica… estamos em puro desacordo”, concluiu. Na perspetiva do autarca sanjoanense, o projeto está a ser cumprido. “Salientei o exemplo dos restaurantes que, como todos sabem, atraem muitas pessoas. Não quis dizer que os restaurantes seriam a coisa mais importante do mercado”, sublinhou. A última intervenção foi do vereador João Almeida, que acrescentou que o “ponto de viragem” do Mercado Municipal, à semelhança do que aconteceu em Albergaria, passaria também pela abertura de todos os estabelecimentos em simultâneo para causar “impacto”.

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