IL critica gestão do dossier do estacionamento na cidade

Favorável à entrega da concessão do estacionamento da cidade a grupos privados - “vantajosa para a modernização, manutenção e fiscalização dos espaços existentes” -, o grupo de coordenação local da Iniciativa Liberal (IL) deixou críticas à forma como o dossier foi gerido nos últimos anos.
Numa nota de imprensa enviada ao jornal “O Regional”, a IL afirma que “a forma como todo este tema foi abordado, com dois concursos públicos falhados por parte do executivo camarário e a lentidão na execução deste tema, são o espelho da governação do PS na Câmara Municipal traduzindo a estagnação na cidade que os sanjoanenses têm vindo a sentir nos últimos seis anos”.
O partido alerta que, com a receita repartida entre a autarquia e o grupo privado detentor da concessão, “e face ao aumento dos preços que se adivinham”, “os sanjoanenses sairão duplamente prejudicados, uma vez que os cidadãos que recorrem ao comércio local e aos serviços que a cidade lhes oferece irão pagar uma taxa horária média efetivamente maior do que a atual”.
A IL entende que o comércio e serviços locais “são de extrema relevância para a cidade visto que, além da atividade que oferecem, permitem a preservação dos espaços e do edificado um pouco por toda a cidade”. Porém, o partido considera que “têm sido constantemente prejudicados nos últimos mandatos do atual executivo municipal, onde inicialmente o estacionamento era pouco fiscalizado e nem se sabia qual a entidade responsável por fazê-lo, levando o Supremo Tribunal Administrativo a considerar o artigo do Regulamento Municipal que concedia competências à autarquia e ao seu presidente para o processamento de coimas ilegal”.
Na nota de imprensa, a IL refere ainda que “a autarquia decidiu reduzir o número de lugares disponíveis numa zona central da cidade como, por exemplo, na rua João de Deus, ou na rua Oliveira Júnior, com as obras de requalificação das mesmas e agora com o aumento da receita no que toca ao estacionamento fruto do aumento dos preços que entrará em vigor ainda este ano”.