Na reunião de executivo, Jorge Sequeira fez questão de destacar o “impacto importante” do Gin & Street Food Sessions na cidade, que durante os dias 8 e 9 de setembro “atraiu imensas pessoas de fora” para proveito do comércio local, sobretudo a restauração. O “episódio de chuva intensa”, na primeira noite do evento, não impacta o balanço positivo do evento que, na ótica do edil, “se está a consolidar” e tem potencial para “crescer em qualidade”.
Tiago Correia, vereador da Coligação ‘Melhor Cidade do País’, considerou que no sábado “o evento correu bem”, mas entende que a câmara deveria ter engendrado “um plano B” dadas as previsões meteorológicas no primeiro dia. “Não houve por parte da câmara uma medida, como um adiamento ou cancelamento, no sentido de não colocar as pessoas em perigo, porque foi isso que acabou por acontecer”, retorquiu, aludindo a um raio que terá caído bem perto da Praça Luis Ribeiro na noite de sexta-feira. “O pecado original foi cometido quando não queriam fazer o Gin e daí terem colocado para setembro, porque era um evento de bebidas alcoólicas e na altura não queriam fazê-lo. Depois, por pressão, quer da coligação quer da opinião pública, acabaram por fazer”, acrescentou Tiago Correia.
Sobre o número de pessoas e o impacto causado pela iniciativa, o social democrata insistiu na importância de realizar um estudo de impacto “abrangente”, que forneça dados “palpáveis”, ajude a quantificar o retorno financeiro e recolha informações importantes, como a origem do público ou o motivo que os trouxe a S. João da Madeira. Só assim, afirmou Tiago Correia, será possível “melhorar o evento” e atuar, por exemplo, ao nível publicitário para garantir maior afluência.
Em resposta, Jorge Sequeira apontou que “a esmagadora maioria” das previsões apontavam para “chuva moderada por um curto período de tempo”, motivo insuficiente para ditar o cancelamento. “Cancelar o evento na sexta-feira com base na informação disponível seria uma decisão errada e que, aliás, poderia levar a que no próprio sábado ninguém comparecesse ao evento. Foi tomada a decisão adequada e correta”, sublinhou, defendendo que o adiamento de um evento desta índole também “não é possível”.