Decorreu na quinta-feira da semana passada, 30 de setembro, a última Assembleia Municipal do mandato 2017-2021, com menos discussão política e mais despedidas e reações aos resultados das eleições autárquicas de 26 de setembro.
O deputado Manuel Luís Almeida (PSD/CDS) abriu o período antes da ordem do dia, para falar da toponímia, nomeadamente sobre a rua professor Dr. Hipólito Duarte (diretor da Escola Industrial). “Foi aprovado pela autarquia a decisão de atribuir o nome de uma rua a esta insígnia pessoa”, referiu, lembrando que existem “30 e tal artérias por terem nome”.
Já Artur Nunes (PS) inaugurou as reações aos resultados eleitorais das mais recentes autárquicas, considerando que o PS está com “mais ânimo” e “mais responsabilidade” para “fazer mais e melhor”.
Jorge Cortez (CDU) começou por cumprimentar todos, incluindo “os deputados que nunca falaram” ao longo do mandato, como fez questão de sublinhar. Cortez aproveitou também para justificar com “modas” e uma “campanha anticomunista” os resultados da CDU. “Perdendo ou ganhando, não nos deixamos embriagar por outras ideias”, vincou o deputado. Além disso, Jorge Cortez também acredita que tais resultados, que considerou “maus”, se podem, de algum modo, dever ao suporte que a CDU deu ao PS “durante seis anos”.
A deputada Bruna Soares (PSD/CDS) optou por um registo mais informal, para se despedir daquela que foi a sua primeira experiência política. No seguimento, considerou ter sido “bonito ver como defendem ideologias” e ver “o amor que carregam [todos] a S. João da Madeira”. Pediu ainda que “o bem-estar de S. João da Madeira seja sempre a prioridade”, numa intervenção que foi aplaudida por elementos das bancadas do PS e PSD/CDS e que levou Jorge Vultos Sequeira a lamentar que a deputada não tenha feito mais intervenções.
Artigo disponível, em versão integral, na edição nº 3860 de O Regional, publicada em 7 de outubro de 2021