Ativistas da CDU durante mais um passeio de domingo, fizeram o trajeto entre duas colónias de gatos: uma formal, com abrigo próprio, a colónia de gatos da Rua do Brasil e a de Fundo de Vila, junto à pista de corta-mato, onde se aguarda a formalização da nova colónia e a instalação do abrigo. Entretanto vão sendo protegidos pela boa vontade de cuidadoras informais, refere o partido em comunicado.
A mesma nota refere que a colónia de gatos “parece ser uma ferramenta interessante na forma de tratar, com respeito e humanidade, estes animais” – principalmente se lhes conseguirem garantir as adequadas condições de alimentação, saúde e higiene.
No mesmo passeio que se realizou dia 10 de outubro durante o percurso realizado, grande parte dele ao longo da Linha do Vale do Vouga, esta os ativistas verificaram a existência de um território “considerável, onde apenas se verifica a tímida tentativa da instalação de hortas comunitárias, mas sem uma intervenção com planeamento cuidado, com auscultação à população, garantindo uma intervenção que propicie progresso e contribua para a humanização da cidade”.
A mesma nota refere ainda que a situação da mobilidade pedonal na zona percorrida na Rua da Linha do Vale do Vouga “é preocupante”. “A cidade tem que ter a frontalidade de olhar para este assunto, da falta de condições para se percorrer a pé diversos espaços, e resolver o problema com eficiência”, assumem.
A frequência com que, em S. João da Madeira, os peões têm de caminhar pela beira da estrada devido à ausência de passeios, “ou não é seguro, ou está ocupado com obstáculos, é preocupante”. Um alerta que para os ativistas que confirma o que a CDU há muito tem vindo a recomendar ao executivo: “a criação de um Plano Municipal de Mobilidade Pedonal”.