No sábado passado, dia 23 de setembro, o Bloco de Esquerda (BE) organizou uma ação na Rua dos Bares, em S. João da Madeira com o objetivo de conscienlizar a população sobre a crise da habitação acessível que afeta a região.
Os cartazes colocados no local não só chamaram a atenção dos transeuntes, mas também informaram sobre a realidade das pessoas que pretendem comprar casa na cidade. Os números revelados demonstram a magnitude do problema, com os preços por metro quadrado em valores que “muitos consideram inacessíveis”.
Uma ação visual, que teve por objetivo destacar a crise de habitação local e que levou à mobilização do Bloco de Esquerda na procura de soluções concretas. Os números, apresentados em comunicado pelo partido, evidenciam a urgência de medidas para controlar o aumento dos preços imobiliários e tornar a habitação mais acessível para todos.
Segundo nota de imprensa, “em 2022, o preço das casas em Portugal aumentou mais de 18%, um crescimento muito superior a qualquer aumento salarial no mesmo período. Nos últimos 10 anos, esse aumento chegou a 90%. Além disso, o custo das rendas também subiu 26% na cidade.”
Salientando a urgência da situação na cidade, Eva Braga acrescentou que muitos cidadãos, incluindo jovens e famílias de classe média, encontram-se a “enfrentar enormes dificuldades para alugar ou comprar casas na região” e que para fazer face às adversidades é necessária a “requisição de prédios e casas devolutas para oferecer habitação acessível e a necessidade de congelar as rendas da habitação social num momento em que verificamos o aumento do custo de vida”, concluiu.
O Bloco de Esquerda concluiu que é imperativo “agir rapidamente” de modo a garantir que a habitação acessível seja uma realidade em S. João da Madeira, atendendo às necessidades prementes da população que enfrenta a crise imobiliária.