A Assembleia de Freguesia de S. João da Madeira reuniu-se na passada quinta-feira, dia 29, num clima de tranquilidade.
No período antes da ordem do dia, da parte da oposição, na qual se observou a ausência de Pedro Neves, Ricardo Queirós começou por questionar o executivo sobre uma alegada frequência dos pisos superior do edifício dos Paços da Cultura, por jovens, aos fins-de-semana.
Segundo referiu, alguns jovens sobem a esses pisos para estarem “à varanda, a fumar” e quis saber se o executivo confirma a informação e que medidas pensa adotar para evitar que a situação continue.
Na resposta, o Presidente da Junta, Rodolfo Andrade, confirmou, frisando que “já aconteceu”, mas “não todos os dias, nem todas as semanas”. Ademais, “ninguém estragou nada” e a Junta deu conta porque “às vezes” se depara com “a janela aberta”.
Em todo o caso, como lembrou o chefe do executivo da freguesia, o edifício não é da Junta, mas sim da Câmara Municipal, que, por sua vez, cede uma parte do mesmo à Junta. E no entender de Rodolfo Andrade “há partes que devem estar disponíveis” ao público, como as casas de banho.
Nesse sentido, “não é fácil vedar” o edifício. Ainda assim, as autarquias sanjoanenses pensam numa solução. Está a ser pensada a colocação de uma “porta de vidro, no meio da escadaria” e “bloquear o elevador”, informou o Presidente da Junta.
Outros assuntos levantados, já na apresentação da informação escrita do Presidente, foram as atividades promovidas pela Junta durante o verão. As iniciativas “Sons à Porta” e “Teatro à Varanda” foram, para ambas as bancadas, um sucesso e uma aposta a repetir.
Para Rodolfo Andrade trata-se de aproveitar o edifício “histórico, bonito e central” e, ao mesmo tempo, “promover os nossos artistas e o convívio”. O autarca assegurou que estas iniciativas “são para ter continuidade” e “crescer”.
Beatriz Santos (PS) enalteceu os concertos que decorreram à porta da Junta, transpondo “as barreiras da cidade” e sendo notícia noutras zonas.
Afonso Alves (PS) considerou que o teatro, sendo visto “de diferentes formas” por cada pessoa, permite alcançar uma “visão mais ampla da sociedade” e as iniciativas da autarquia promoveram, no seu entender, o acesso democrático à cultura e não devem acontecer só no verão. Referindo-se ao “Teatro à Varanda” frisou ainda que “iniciativas como esta não são só copos e festa”, mas “dão mais à cultura”, que é “imprescindível”.
Por sua vez, Ricardo Queirós (coligação “A Melhor Cidade do País – PSD/CDS/IL), reconheceu “o mérito e sucesso” das iniciativas, que entende servirem de “exemplo para outras entidades”.
Denotou ainda que foi possível concretizar as atividades com “pouco investimento, pouco material envolvido”. Assim, tais iniciativas “podem crescer ainda mais”, apontou Ricardo Queirós.
Já Bruno Almeida (PS) destacou ainda as idas às termas, apontando que a procura “duplicou”, passando de 12 para 24 pessoas, segundo indicou. No seu entender, esta parceria da Junta - que permite condições especiais, para séniores residentes em S. João da Madeira, na realização de uma terapêutica termal nas Termas de S. Jorge - promove “a qualidade de vida da população sénior”.
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