Política

2ª fase da empreitada “+ Acesso” iniciou na 5 de outubro

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As intervenções realizadas na rua 5 de outubro, mais precisamente as da segunda fase da empreitada, que se iniciaram na passada segunda feira, foram motivo de preocupação pela Coligação, na reunião de Câmara do passado dia 27 de fevereiro.

O líder da oposição, no período de Antes da Ordem do Dia, trouxe à discussão o facto de a segunda fase da empreitada da Rua 5 de outubro “+Acesso” ter iniciado na passada segunda-feira. No entender do social democrata “deve-se ponderar bem esta segunda fase da empreitada”, devido aos “constrangimentos causados pela primeira”. Para Tiago Correia apesar de a primeira intervenção na zona a ter deixado “melhor” e ter “qualificado” a esplanada “da Mina da Estação”, a resolução do “problema de trânsito piorou”, uma vez que com o aumento do passeio, “os carros que ficavam estacionadas num sítio híbrido, ficam agora em segunda fila”.
O vereador considerou que “esta é uma questão de PSP”, mas que impacta também com quem vem do cruzamento do Centro de Saúde. “Acho que em vez de resolvermos um problema criamos outro não desvalorizando a melhoria que teve”. Lembrou, inclusive, que “esta nova intervenção”, que contempla construção de passeios do lado da linha férrea “é importante para a cidade”, assim como para “dinâmica que aquela zona” tem. “É importante salvaguardar as cargas e descargas da Cooperativa e ter em consideração isso”. Lembrou que o grupo tem outra filial em Santa Maria da Feira, e que espera que com a nova intervenção não venha a fechar o seu espaço e sair de São João da Madeira. “Temos de assegurar essa questão”.
Jorge Vultos Sequeira, em resposta ao problema apontado, assegurou que o “objetivo” do município, nesse local, foi “resolver um problema” que ali existia de “disputa entre automobilistas e os próprios peões”, situação que no entender do edil se afigurava “perigosa”, devido “ao atravessamento de pessoas e estacionamento irregular”, que resultava numa situação que tinha de “ser resolvida”. Desse modo, a intervenção, segundo o edil, “veio completar a que já foi feita” que vai “diminuir o risco de haver estacionamentos em segunda fila”, uma vez que deixa “de existir canal para que isso aconteça”. O Presidente rematou ressalvando que têm muita confiança que com a intervenção final as soluções de mobilidade para os peões fiquem resolvidas, uma vez que a valorização estética já foi conseguida com a arborização, e com um passeio resistente aos elementos do tempo e da natureza. “Penso que com a conclusão da interação esses problemas serão mitigados.”
José Nuno Vieira, também reiterou aquilo que pretendeu “reforçar” com esta primeira intervenção foram as condições de “mobilidade e segurança do peão”, pois é uma zona da cidade onde se vê um comportamento “incorreto” dos automobilistas, que “estacionam em zonas onde o estacionamento é proibido”. Todavia, explicou também que não se deve, por isso, “penalizar o peão”, motivo pelo qual “está em causa esta segunda parte”, que vai ser executada pretendendo reforçar ainda mais essas “condições de mobilidade”. O vice-presidente ainda clarificou que pelo comportamento “incorreto de alguns automobilistas” a mobilidade pedonal “não deve ser prejudicada”.
O vereador da oposição Tiago Correia, após os esclarecimentos pela parte do executivo, lembrou que o seu apontamento não foi no sentido de “não melhorar as condições do peão na Rua 5 de Outubro.” A questão a seu ver, que acabou por esclarecer, foi salientar que quando se faz uma intervenção “para melhorar as coisas, convém não piorar”, sendo nesse sentido que fez o alerta. “É preciso termos atenção”, finalizou.

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