A Câmara vai lançar um novo concurso para o serviço de recolha de lixo e limpeza urbana depois da primeira tentativa ter ficado deserta. O preço base sobe de 10,5 para 17 milhões de euros
O município sanjoanense vai lançar uma nova tentativa para adjudicar o serviço de recolha de resíduos urbanos e limpeza urbana da cidade e que inclui a gestão do ecocentro do município. A autarquia fez ajustes perante “a resposta do mercado” – no primeiro concurso foram apresentadas propostas de valores muito superiores –, aumentando o contrato de sete para oito anos e subindo o valor do preço base de 10,5 para cerca de 17,3 milhões de euros.
Na reunião camarária, o presidente da autarquia, Jorge Sequeira, esclareceu que o procedimento visa “preparar a cidade para ter elevados índices e indicadores de qualidade de limpeza urbana e gestão de resíduos urbanos”. Entre as novidades em relação ao atual serviço estão a instalação de seis mini ecopontos para a recolha de pequenos resíduos perigosos (como pilhas, baterias ou cabos), a aquisição de um ecocentro móvel que circulará pelo concelho permitindo a recolha organizada e disciplinada de resíduos perigosos ou a aquisição e distribuição de 2500 mini oleões para a recolha de óleo.
A equipa de cantoneiros responsável pela operação de varredura e limpeza urbana vai ser alargada, permitindo a “intensificação da varredura durante o outono”. O novo serviço prevê também a expansão do processo de recolha porta a porta e nos casos de prédios acima de quatro andares serão instalados equipamentos subterrâneos de acesso condicionado, no sentido de “preparar a cidade para o sistema PAYT” (Pay As You Throw – um sistema em que o utilizador paga em função dos resíduos que produz).
Jorge Sequeira destacou que o procedimento é “um grande investimento do município”, que quer manter-se na “linha da frente das boas práticas ambientais e no cumprimento de metas ambientais”.
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