Zangado,... apesar de ser sinónimo de um estado de espírito que não é agradável de observar. Mas ao fim de repetirmos muitas vezes, começa a ser quase poético. Se analisarmos as muitas situações que nos colocam em posição de ficarmos zangados momentaneamente, tais como: condutores que buzinam àquilo que pensam ser o erro dos outros, nunca deles; quando o nosso clube não ganha campeonatos, etc. Depois temos aquelas zangas interiores, como quando os políticos fazem promessas e não as cumprem.
Devíamos ficar zangados por nos esquecermos de observar as noites estreladas. Devíamos ficar zangados por nos esquecermos de dizer às pessoas que estão connosco o quanto as amamos e o quanto são importantes para nós.
A zanga é algo que surge em determinados momentos e por diversos motivos. Felizmente que para quase todos os que conheço a zanga não passa disso mesmo: é só uma zanga. Os bebés são extraordinários quando estão zangados. Uma boa zanga quase sempre é curada com um enorme abraço, com afectos.
Se tiverem de se zangar não o deixem de fazer, mas tenham a capacidade de rapidamente regressar à terra.
Na música, continuo no vinil e nos anos setenta do século passado com o violinista Jean-Luc Ponty.
Nos livros, “Está tudo f*dido”, de Mark Manson.
Fiquem bem, não se zanguem!!!