Isto, repetido muitas vezes, parece verdade.
Se recuarmos aos séculos XIX e XX, verificamos que o território russo foi invadido por países ocidentais, pelo menos, 6 vezes: em 1805; em 1811; em 1853; em 1914; em 1918 e em 1941. Os invasores foram principalmente: a França, a Inglaterra, os Estados Unidos; o Japão; a Alemanha; a Itália e a Áustria.
Todos estes países, umas vezes sós e outras vezes em coligação, provocaram guerras no território da Rússia. A última invasão à Rússia foi em 1941. Os invasores, a Alemanha e a Itália, provocaram a maior mortandade que a História registou numa guerra. Nunca um país sofreu tanto: no número de mortos; na destruição e no número de crimes de guerra.
Em todas as invasões que os ocidentais fizeram à Rússia foram derrotados e obrigados a fugir.
A Ucrânia está arrasada. Os seus habitantes sem esperança. Há uma falta imensa de homens para combater. Brevemente vão ser mobilizados os rapazes de 18 anos. Se estes não desertarem, como muitos têm feito, vestem uma farda, empunham uma arma e avançam, como carne para canhão, para a frente. Apesar de tudo isto, Macron e Starmer não se empenham em encontrar soluções para a Paz e preferem que a guerra se prolongue, nem que seja até «ao último ucraniano». Será que no fim do conflito vai haver Ucrânia?
O Governo português continua a mandar milhões de euros para a Ucrânia. Dinheiro para armas que faz falta aos nossos serviços públicos.
O total dos orçamentos militares dos países da União Europeia mais o da Inglaterra, é três vezes maior que o da Rússia, mas os senhores da Europa querem que gastemos ainda mais em defesa. Isto significa menos dinheiro para o Estado Social - menos saúde, menos reformas, menos salário, menos ensino, menos creches e menos habitação.
Kaja Kallas, a responsável europeia pela diplomacia, propõe que se corte a Rússia aos bocados. A estupidez desta diplomata é muito perigosa para todos nós. É preciso seriedade na diplomacia da UE.
Não brinquem com o fogo!
O autor escreve segundo o antigo Acordo Ortográfico.