Quem me manda a mim pegar em algo que sei que vai ser difícil, ... ou talvez não. Quase uma abstração, a tentativa de filosofar ou mesmo de sonhar... Fugir das palavras banais e outras que tais. Pensar que é possível mudar o status quo do dia a dia... pôr propostas para a mesa onde estão os sábios que tudo sabem e nos olham com desdém e de quem eles desconfiam, pois não vamos nós conquistar o reino deles. E depois percam o auditório que eles tão bem enganam.
Não, não vou fugir ao desafio. Até porque tudo é bastante simples. Depois de toda esta má onda pela qual todos nós passámos, porque não dar lugar a um pouco de romantismo?!
Um dia destes pus-me a imaginar como seria o nosso parque durante a noite todo iluminado, com iluminação tipo natal. Dar espaço para os casais, que durante o dia ali caminham num treino essencial para a sua saúde, possam fazê-lo à noite, para que acreditem que o romance é possível. Onde está um jantar à luz das velas com uma música ambiente, que deixo à vossa escolha...
Um dia destes, ao passear pela baixa de Coimbra, eu e Lídia demos alimento ao nosso romance... Começamos por comer um Tentúgal e a beber um Porto na Briosa, caminhamos um pouco pela Ferreira Borges. De seguida, parámos para ouvir um clarinetista, Rui Lopes, que nos confessou já ter atuado na nossa praça em S. João da Madeira. Com a sua música proporciona um ambiente único! O nosso passeio continuou até que paramos em frente à Igreja de Santa Cruz... e em conversa falamos de dois grandes românticos da nossa história: Pedro e Inês!
Amigos, não deem só ares de românticos, sejam românticos! Elas merecem!!!
Nos discos, os “Manhattan Transfer”, uma ideia para música ambiente.
Nos livros, um romance: “A grande solidão”, de Kristin Hannah.
Vamo-nos vendo... agora está mais fácil... mas sempre com cuidado!