Depois de todo o ruído... De lermos e ouvirmos a campanha para as autárquicas chega ao fim. Chegou o momento de nos sentarmos, pôr a mão no queixo, segurar a cabeça e iniciarmos a nossa reflexão. E, a questão é: a quem vamos dar o nosso voto?!
A reflexão da modéstia, atendendo à minha condição, poderia ser a da ironia, mas é arte que não domino... podia até a dar para o intelectual, mas, definitivamente é coisa que não sou. E que raio, se refletirmos bem, trata-se só de um voto. Este deve ser o pensamento daqueles que engrossam as percentagens da abstenção. Caramba, devemos mesmo votar! O voto foi uma enorme conquista, e, para que a democracia possa funcionar devemos repudiar a abstenção.
Continuando com a minha reflexão recorro à sabedoria popular... dá-me a ideia que é coisa que os candidatos políticos têm dificuldade em ouvir. Porque usamos a voz? Se não dizemos a verdade! Com bolos se enganam os tolos! Quando a esmola é grande , o pobre desconfia. Se os candidatos ouvirem os seus eventuais votantes, ficariam mais ricos e com ideias para verdadeiramente fazerem melhor... isto sou eu a pensar!
Na música, um disco editado em 1977 do baterista e percussionista Alphonse Mouzon.
Nos livros, bem a propósito, “O sabor do poder”, de Ladislay Mnacko.
As eleições obrigam-nos a refletir...
Não deixem de votar.
Um abraço.