Esta crónica estava destinada para falar de um domingo na cidade, ou então, também pensado como combater o stress. Saí de casa com a Lídia e o nosso cachorro Rookie para cumprirmos a nossa caminhada matinal, e que começou a funcionar para algo que estamos a preparar para um futuro próximo...que quando chegar o momento vou ter muito gosto em escrever sobre isso.
Durante a caminhada deparamo-nos com outros pares, que com bastante alegria fazem o mesmo que nós, outros há, e bastantes, que cumprem o seu programa de corrida, alguns nossos amigos que não deixam de nos cumprimentar com enorme carinho... é reciproco! Há os que usam as bicicletas e, estes são de outra divisão, e não acredito que, tal como os das corridas pedestres, seja só ao domingo que cumprem este tipo de treinos.
Ao caminhar comecei a pensar naqueles que, de certeza, aproveitaram para o seu passeio à praia, outros à serra, pensei nas pessoas que não deixam de cumprir a sua ida a um culto religioso. Pensei ainda, nos que por ser domingo, preparam um almoço avantajado, tipo cozido à portuguesa. O domingo continua a ser um dia especial!
A nossa cidade proporciona-nos museus, cinemas, restaurantes, etc. Só ainda não temos desporto ao vivo... Foi com estes pensamentos que nos deparamos com um espetáculo maravilhoso. Começamos a ouvir o ruído dos motores dos carros na pista de rádiomodelismo, junto ao quartel dos nossos bombeiros voluntários. Aproximamo-nos, e logo, deparamos com uma pista bem arranjada com marcações bem visíveis, uma área onde sete pilotos conduziam as suas máquinas com uma destreza própria de condutores de fórmula 1. Maravilhoso!...
Por minutos consegui compensar toda a adrenalina contida durante um ano que não nos foi possível ver desporto ao vivo... Bati palmas, vibrei com as ultrapassagens... foi delicioso! O que não teria sido se eu conhecesse os pilotos e os respectivos carros. O meu obrigado ao Clube de Radiomodelismo das Travessas em S. João da Madeira pelo momento bem agradável que proporcionaram à minha família... foi um domingo para recordar!
Na música fui ao vinil e recordei Shankar, “Song for everyone”, ainda com Garbarek, Hussain Gurtu.
Nos livros “A sabedoria das nossas fúrias”, de Marc Pistorio.
Há surpresas maravilhosas... surpreendam-se!!!