Opinião

Porque sou católico…

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Desde há muito tempo… tenho estado atento a tudo aquilo que a comunicação social, escrita e falada, sobre os abusos de crianças perpetrados por padres católicos.
Com profunda tristeza, constato como um facto real de desumanidade e pecaminoso aos olhos de Deus. Estes tipos de comportamentos são condenáveis por todos aqueles que são crentes e são muitos; para além de um bilião e trezentos milhões no mundo.
Já Bento XVI numa carta divulgada e já conhecida em todo o mundo cristão foi bem explícita, em que, em nome da Igreja, pediu perdão pelos atos cometidos por religiosos, os quais agiram de uma forma inqualificável.
Num outro contexto, não tenho dúvidas em afirmar que sempre houve perseguições e “campanhas” com o propósito de desvalorizar a Igreja Católica.
Já no tempo do imperador Nero no ano de 64 d.C., este perseguiu todos aqueles que professavam o cristianismo, foram torturados e mortos. A perseguição sempre acompanhou a história da Igreja, mas os católicos confiam no Deus do céu e da terra, porque um dogma; “é uma verdade que está contida, implícita ou implicitamente, na imutável Revelação divina”.
Durante milénios, foi-se desenvolvendo o “ateísmo e o anticatolicismo” que dizem ser o “antissemitismo dos intelectuais”, os quais ajustaram os seus valores numa visão contrária à Igreja de Deus e aos ensinamentos que Jesus proclamou; “por toda a terra a sua voz ecoou, e as suas palavras até aos confins do mundo”.
Qualquer homem – seja pai, professor, desportista, padre e outros –, que cometa o odioso crime de ter profanado a dignidade de uma criança, deve ser reprimido e condenado pelo seu ato. O Papa Francisco, em agosto de 2019 numa carta “firmemente empenhado”, na luta contra os abusos na Igreja, escreveu nela esta frase: “tolerância zero”. No dia 2 de março deste ano num vídeo divulgado no portal na Internet Rede Mundial da Oração, o Papa escreveu: “A Igreja Católica não pode tentar esconder a tragédia do abuso, independentemente de que tipo seja”.
O presidente da Conferência Episcopal D. José Ornelas e a sua equipa, está a trabalhar em parceria com outras instituições do país para continuar a escutar as vítimas e garantindo que os abusadores serão afastados segundo os “protocolos próprios”. Os Bispos em exercício, devem assumir o seu empenhamento de uma forma atenta, responsável e célere.
Vamos aos números: Católicos/Cristãos
Em Portugal: os CENSOS de 2021, cerca de 80.2% dos portugueses afirmaram-se católicos. Os 1.8%, são pessoas cristãs de várias igrejas na sua maioria.
No mundo: em 31 de dezembro de 2020, o número de pessoas católicas era de 1.359.612.000 e teve um aumento global de quinze milhões e duzentos mil neste ano.
Mais: com mais de 2.1 biliões de seguidores (podendo vir chegar aos 2.4), o Catolicismo/Cristianismo ocupa o papel de religião com a maioria de votos no mundo.
Duas notas: 1. Conclui este texto no dia 15 de junho deste ano e tinha como objetivo de o enviar à redação do jornal “O Regional” em julho e não o fiz. Perseverante, ele aqui está. 2. Como estamos em setembro, apenas quero lembrar a todos os leitores que o meu primeiro texto enviado à redação deste semanário, foi publicado no dia 11 de setembro de 1971 com o título, Franceses… e Franceses de Avintes…, número 1438 e tinha 27 anos. Graças a Deus.
Em, Marcos 9:23 – “E Jesus disse-lhe: se tu podes crer, tudo é possível ao que crê”.

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