1928, 1933, 1938: eis alguns dos anos de torna viagem do conde Garcia e da família à terra de origem. O rapaz contido e remediado de Carquejido, onde nasceu numa casa modesta no dia 2 de abril de 1859, ganhara muita reputação com as suas atividades lucrativas e filantrópicas. Nos distantes anos setenta, no tempo conturbado das ‘Conferências do Casino’ e dos primeiros grandes movimentos grevistas em Portugal, António fora-se embora deste sítio e voltava agora, quatro décadas passadas, na condição de comendador – da ‘Ordem da Instrução e da Benemerência’, por vontade do ‘Ministro da Instrução Nacional’; e também como conde, por graça de Pio IX. Recebido o título das mãos do cardeal do Rio de Janeiro, em maio de 1928, Garcia regressou de comboio a S. João da Madeira no final do mês. Eram três da tarde quando chegou à estação de caminho de ferro de S. João da Madeira um comboio especial composto por um vagão-salão e duas carruagens de 1.ª e 2.ª classes que a vereação de Benjamin José de Araújo tinha posto à disposição do novíssimo conde. Corria tudo bem, não tínhamos de nos preocupar. Ali, na gare, esperavam-no as bandas de música, as crianças das escolas e respetivos professores, as associações habituais – dos operários ao ‘Grémio Recreativo Instrutivo’.
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