O retirar do ninho de cegonhas, do cimo da chaminé de uma antiga fábrica, causou indignação à população local.
Oficialmente o ninho foi retirado para proceder a obras de sustentabilidade da referida chaminé.
Perante a contestação, a cadeia de supermercados informou que procurará instalar mais dois ninhos na imediação.
Estes dois factos demonstram como o processo foi mal conduzido.
Se a construção do supermercado, em terreno devoluto, foi autorizada perante a recomendação da permanência da chaminé, por ser considerado património coletivo, um símbolo da indústria da chapelaria, no passado preponderante na povoação e em especial naquela área da cidade, em que se contam, olhando em redor, mais quatro elementos semelhantes. A existência do ninho de cegonhas além de acarretar uma boa perspetiva de utilização pós-industrial, incutiu à chaminé um caráter de património natural.
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