Cá em casa tivemos conhecimento da palavra “obsolescência” numa consulta hospitalar. No momento não tinha nada a ver com o que estávamos a tratar, tanto que quase não fixei a palavra. Mas com o passar dos dias comecei a ouvi-la mais vezes, mais pessoas a falar dessa mesma palavra e ao que ela se referia na prática. Consultei o nosso dicionário para ter a certeza de que a palavra existe e começa a ser a resposta para muitas das avarias que acontecem nas nossas casas. Se qualquer dos nossos eletrodomésticos avaria temos o diagnóstico: é a obsolescência! E pronto... Felizmente para nós, que na nossa cidade ainda temos técnicos que nos ajudam a prolongar a vida dos nossos aparelhos domésticos. Grave é quando temos conhecimento que uma marca é levada a tribunal porque, de forma intencional, recorre a estratégias para reduzir a vida útil dos iPhones.
Mudando de tema, que não tem nada a ver com obsolescência, mas se não nos acautelarmos começara a ter... falo do 25 de abril! Para mim, abril é sempre sinónimo de Zeca Afonso. Por estes dias revisitei as suas músicas... e, se me permitem, hoje em dia têm-se falado tanto, e tanto nunca é o suficiente, da guerra do Ultramar. Agora até vão criar o cartão do ex-combatente... Queria-vos propor que ouvissem a música do Zeca, incluindo o tema “Menina dos olhos tristes... o soldadinho já volta, vem numa caixa de pinho...”. Nos livros “A culpa vive solteira” de Luís Aguiar-Conraria.
Amigos, abril sempre!