Opinião

O Hospital de S. João da Madeira

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Os acordos entre o Governo e a União das Misericórdias Portuguesas obrigam-nos a reflectir sobre o futuro do nosso hospital.

Todo o processo que mobilizou na década de 1920, um grupo de sanjoanenses a construir o primeiro hospital de S. João da Madeira e a fundar a Santa Casa da Misericórdia (SCM) é irrepreensível.
Em 1966, a SCM, com os seus recursos, o apoio do Estado e da Câmara Municipal, concluiu o segundo hospital (o actual). Num tempo em que não havia o direito à saúde (nem na Lei nem na prática), a esperança de vida era muito baixa e a mortalidade infantil envergonhava o País, um pequeno concelho como o nosso conseguir tal proeza é motivo de orgulho da instituição e de todos os sanjoanenses, independentemente das suas convicções.
Após o 25 de Abril de 1974, os sucessivos governos sentiram necessidade de mudar o paradigma da saúde em Portugal, em grande atraso relativamente aos outros países industrializados. Os índices da saúde naquele tempo, inquietavam-nos. Com frequência assistíamos a funerais de crianças. Era uma vergonha!

Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa n.º 4019, de 23 de janeiro de 2025 ou no formato digital, subscrevendo a assinatura em https://oregional.pt/assinaturas/
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