Sempre me defendi fugindo de discussões no âmbito da religião, futebol e política. Fugia, porque normalmente este tipo de discussões tem pouco de civilizado e de racional. A maioria das vezes leva as pessoas à exaltação, confiantes de que dessa maneira defendem melhor a sua “dama”. Na religião, não vale mesmo a pena... fui enganado quando era criança e nunca ninguém quis corrigir o erro. Claro, que não deixei de viajar pelos vários tipos de religiões, e, verificar o mal e o bem que faz às populações. Felizmente, para mim, nunca nenhuma me tocou. Na religião cada um tem a sua; o mal é quando, de uma forma forçada a querem passar aos outros. Neste campo, como em todos os outros haveria “muito pano para manga”, mas quem sou eu...
Hoje ficamos por aqui... e viramos para o futebol. Ah! O futebol: aqui é que é mesmo “paixões assolapatadas”, cada um puxa a brasa para a sua sardinha, e tudo se resume ao meu (leia-se clube) é melhor que o teu.
Na política, tudo é política... dizem alguns. Outros pensam que a política são os partidos, todos apregoam a verdade. Nietzsche dizia no seu livro “Assim falava Zaratustra”, “...se todos dizem a verdade alguém está a mentir”. Esta ideia levou-me a fugir dos partidos. Depois tudo é democracia, as minorias tentam mostrar os seus pontos de vista, mas pouco adianta, pois as maiorias acabam por os abafar. Franklin D. Roosevelt dizia a democracia é dois lobos e um cordeiro a discutirem o que vão comer ao almoço.
Esta semana nos livros, um clássico, “A república” de Platão. Na música, Mark Knopfler.
Cuidado com as distrações... Fiquem bem!