Esquerda - direita

A ideia, acreditem, não é escrever sobre política, mas como tudo é política, quase que é inevitável chegarmos lá. Para que de política se tratasse tínhamos de pôr aqui o centro, os extremos e os extremismo, todas as minorias complicadas, mas que chateiam, chateiam!
E os anarquistas, com as suas utopias quase fantásticas… Era como eu os via! Com o tema esquerda - direita, a minha ideia era falar do corpo humano ou de qualquer corpo animal. Todos nós temos o lado esquerdo e o direito. Normalmente apontamos para as nossas mãos e/ou pés. Há os esquerdos, os destros, os ambidestros. Também temos o centro e merece-nos toda a proteção, se bem que o coração tem tendências esquerdistas. E, o cérebro, o chefão lá do alto comanda, e de que maneira! Qualquer avaria nas peças vai afetá-lo… E esta nossa maravilhosa máquina que é o corpo humano necessita de cuidados e que o pessoal não se esqueça dele.
Um dos cuidados que devemos ter é de beber água. O que me havia de dar, aqui sentado de esferográfica na mão! Assim, resolvi fazer esta viagem por mim mesmo, e que divertido está a ser… O meu lamento vai para a minha incapacidade para vos transmitir as maravilhas e as delícias que estou a encontrar, e, as comichões! Mas, não vos quero influenciar, apenas acrescento: se tiverem comichão na orelha direita, alguém está a falar bem de vocês, se for a orelha esquerda será o contrário. E, pá, há comichões nas mãos, nos pés… enfim, temos comichões em todo o lado. E todas essas comichões têm os mais variados significados.
Acreditem, não vos quero influenciar, senão ainda teria de abrir um estaminé para consultas sobre comichões. Estou a brincar, não estou de todo habilitado para o fazer. E os tiques?! É, pá! Todos os temos, alguns aborrecem-nos, mas alguns são bem divertidos. E os vícios?
Cada um terá os seus… e com que dificuldades vive com eles. O problema é que têm consciência de que eles estão lá! A grande dificuldade é libertarem-se deles. Experimentem fazer esta viagem.
Não tem de ir a nenhuma agência, e, acredito que têm muita mais capacidade do que eu para poderem libertarem de pesos que vos apoquentam! Na música,
“The Heavy”.
Nos livros, “Anarquistas e anarquismos” de James Joll.
A felicidade está em nós! Só é preciso descobri-la!