O futuro. Monta-se a tenda, compra-se as pilhas, dá-se lustro à bola de cristal para que o seu brilho nos elucide. Os pessimistas detectarão a negritude que se avizinha e que eles, sem pejo, anunciarão. E, até como bons portugueses, puxarão a brasa para a sua sardinha. Os optimistas adivinham como funcionará... pois, quando vier o sol, para além do calor necessário para evitar a mortandade a que se tem assistido, também ajuda os espíritos pensantes deste país a contribuírem mais com ações, e, menos só com ideias.
Como há uma forte necessidade de, finalmente, termos a capacidade de sermos verdadeiramente um povo, e não uma manta de retalhos. E, infelizmente todos acham que o seu retalho é melhor que o dos outros. Não passamos de uns simples retalhos... Mas, mesmo sendo uns simples retalhos, podemos construir uma manta indestrutível para funcionarmos como um todo.
Por estes dias começa a corrida ao Eldorado. Os enormes cartazes com as mais variadas fotos feitas por técnicos profissionais, a cultura da demagogia em movimento e bem paga. Aos músicos não lhes vão faltar concertos e aos designers... estes, não vão ter mãos a medir. Por estes tempos, os sonhos serão nos permitidos. Aumentos para todos os gostos, saúde, educação, habitação... Vão ser todos uns mãos largas! Se me fosse permitido prometer, mas não é. De qualquer modo, não a promessa mas a ideia, de que a nossa cidade se torne uma coisa autêntica, mais aprazível com cores mais alegres, sem buracos, que todos nos empenhássemos em tornar a nossa cidade em algo que pudéssemos verdadeiramente chamar nossa e dizê-lo com todo o orgulho.
Em dó... podia ser ré ou mi! Isto, porque a música é das artes que nos põe o corpo a mexer, quer se goste ou não.
Na música, Joe Bonamassa.
Nos livros, “O método Montessori”, de Maria Montessori. Livro fundamental para pais e educadores.
Fiquem bem. Tenham cuidado com as demagogias.