Celebrou-se no passado domingo uma eucaristia alusiva aos 72 anos da força aérea.
D. Américo Aguiar quis honrar a importância de quem usa estes meios de comunicação, para salvar pessoas em catástrofes no mar, no combate a incêndios, no transporte de feridos graves aos hospitais, no risco que correm em tempestades ocasionais, transpotando pessoas em viagens de lazer.
No fim de cada viagem, os passageiros que eles transportaram aclamam os tripulantes com uma sentida salva de palmas, por aterrarem em segurança nos aeroportos, para onde se dirigiam, em viagens de lazer, de trabalho, de negócio ou em visita a familiares.
A advogada destes profissionais é Nossa Senhora do Ar. Imagem muito intimista, ternurenta, de braços levantados para o espaço. Quem a fita parece suspensa no ar.
Frisou D. Américo Aguiar que a fé deve elevar o homem a olhar para o alto, onde teremos morada definitiva e ter uma identidade marcada por valores.
Citou também uma frase de Madre Teresa de Calcutá, que figura em muitos altares, porque foi canonizada.
São dela estas palavras:
– Os nossos filhos são como as aves e cada um de nós tem o dever de os ensinar a voar mais alto.
Este bispo tem o dom da palavra e consgue que os seus ouvintes bebam tudo o que diz.
Então, o que é importante numa boa comunicação:
– Deve ser inteligível, curta, clara, incisiva e inclusiva...
Inteligível, para que seja entendida. Às vezes chego ao fim de uma missa e não sou capaz de dizer o que o padre proferiu na homilia.
O papa Francisco alertou os sacerdotes, para que esta não demorasse mais do que 8 minutos.
Deve ser clara, versando só um assunto;
Incisiva, porque é vivida e testemunhada pelo próprio. É na fisionomia que se pode ler se ele acredita no que profere ou é apenas um amplificador de som;
Deve ser curta, pois sendo longa é impossível ao leitor ler textos demasiado extensos;
Na comunicação escrita, o jornalista deve ter em conta o leitor que lê a mensagem, já que pode estar saturado de tanta informação que lhe chega,
Também tem de ser inclusiva, respeitando a diferença de quem não pensa o mesmo.
O meu maior desejo é que quem escreve ou fale tenha em atenção o que acabei de referir.