Opinião

Como a vida humana vale tão pouco!...

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Há algum tempo atrás, tive conhecimento de um caso, a que a imprensa e os média deram grande destaque, pela revolta que gerou na opinião pública.
O dono de uma cadela resolveu matá-la, porque ela estava grávida, e não podia ter tantos animais em casa. Também sabia que, após nascerem os cachorrinhos tão pequeninos e tão bonitos, não tinha coragem de lhes tirar a vida . Ele não tinha conhecimento da forma como poderia provocar o aborto na sua cadela e resolveu tirar-lhe a vida. Eu também reprovei esta atitude, como reprovo todo o atentado à vida, quer humana, quer animal e até vegetal. O dizimar das florestas na Amazónia, no Madagáscar, entre outras, estão a provocar alterações climáticas verdadeiramente catastróficas, pois, cortadas as árvores, as chuvas provocam deslisamentos de terras que tudo arrastam diante de si. As árvores eram um barreira impeditiva.
Daí fazer- me muita pena ver o Pan apresentar um projeto que foi aprovado, para penalização de quem tratar mal os animais e votar a favor da eutanásia, 6ª feira passada.
Já a morte dos pequeninos no seio das mães através do aborto, aprovado na anterior legislatura pela geringonça, eliminou milhares deles, quando os seus coraçãozinhos batiam e, pagando milhões de euros dos nossos impostos às clínicas que o fazem, em vez de, com esse dinheiro, criar gabinetes de atendimento e ajuda a essas mães.
Segundo o comentador Luís Delgado, a despenalização da eutanásia é uma verdadeira afronta aos profissionais de saúde que têm posto a sua vida em risco e a dos seus familiares, para salvarem todos os que se encontram em sofrimento e prestes a colapsarem.
Os médicos juraram um dia salvar a vida dos que a eles recorressem e nunca serem os seus carrascos. É que, fazendo-o, a confiança entre médico e doente fica abalada.
Nesta pandemia chegam a dormir fora de casa, para não contagiarem os seus familiares.
No colapso dos hospitais e no desespero dos pacientes a receberem oxigénio durante horas e horas em cadeiras e o corpo em plena prostração, assinam todos os papéis, para deixarem este mundo. Na lei, para matar alguém é preciso um psiquiatra, um parecer de outros médicos e o doente estar em plenas faculdades. No entanto, sabe-se que as faculdades mentais ficam colapsadas, com o sofrimento. Isto, da parte do governo e dos partidos, que aprovaram a eutanásia, é um desaforo. Vão chamar médicos para matar, quando eles são tão poucos para salvar!...
É a eutanásia que os preocupa, ou é a situção dramática de tantas famílias e de tantos bombeiros e doentes,horas e horas, à porta do hospital de Santa Maria, sem comerem a quem anónimos alimentaram?...
Isto é uma vergonha!...
Luís Filipe do PCP também se insurgiu, pois este partido, que votou contra, é grande defensor da Constituição...
E o direito à vida está lá consagrado. Logo, a despenalização da eutanásia tem de ser submetida ao Tribunal Constituicional, mas deve ser aprovada, pois quem o podia impedir, por não ser alinhado com o governo, foi posto fora.
O governo já está aliviado do pagamento de reformas dos que morreram, mas ainda quer eliminar o resto dos idosos, com a eutanásia.
Que Marcelo, não eleito pelos partidos, mas pelos portugueses de todos os quadrantes políticos, tenha a força suficiente para impedir erros, para que o nosso País seja um lugar, onde todos se sintam bem e em segurança.

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