A vida é para celebrar, não é para atrapalhar, não é para o deita abaixo.
Quando as páginas do Regional me foram abertas pelo meu amigo Rui Guerra para aí poder expor as minhas crónicas, comecei a sonhar se conseguiria chegar à centena de crónicas publicadas. O objetivo das crónicas foi alcançado. E como é habitual quando festejamos um centenário, temos de agradecer a todos os que tornaram este feito realidade. Acreditem, para mim é um feito comparado ao desafio que a Lídia me lançou de fazermos os duzentos e quarenta quilómetros a pé do Porto a Santiago de Compostela. Escrevo sobre isto, porque, acreditem, foi para mim muito motivador.
Vamos lá então aos agradecimentos. Logo à cabeça ao Regional, depois os amigos que encontro na rua e me dirigem palavras de incentivo, assim como aos “gosto” no Facebook. Mas, nada disto seria possível sem a ajuda extraordinária da minha companheira Lídia, na correção dos textos e no seu envio para o jornal. Também faz parte desta equipa o meu filhote Pedro Margalho com os seus maravilhosos desenhos. Para mim este é um dia histórico, pois é o centésimo texto que enviámos para “O Regional”. Hoje percebo melhor todos os festejos que estão associados aos centenários. Lembra-me a festa que eu e os meus companheiros da equipa de basquetebol fazíamos quando chegávamos aos cem pontos. E já agora, deixo aqui também os meus votos para que a Associação Desportiva Sanjoanense esteja à altura dos seus pergaminhos no centenário que se avizinha.
Nas músicas, e porque é um texto centenário, proponho-vos o quarteto de Dave Brubeck e o grande Milles Davis.
Nos livros, o meu companheiro de leitura no período da minha passagem pela guerra em Angola, o “Assim falava Zaratustra”, de Friedrich Nietzsche. E também o livro que mais me divertiu a ler. “A guerra do fim do Mundo”, de Mário Vargas Llosa.