Opinião

Celebramos a Páscoa, do SENHOR…

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Naquele tempo…estava próxima a Páscoa dos Judeus e Jesus deu entrada em Jerusalém. Caminhando pelas ruas adentro, dirigiu-se para o templo onde estavam vendedores a negociar bois, ovelhas e pombas. Mais à frente os cambistas sentados e outros de pé junto às suas bancas. Então, Jesus fez um chicote de cordas e começou a expulsar do templo as ovelhas, os bois, as pombas e depois deitou por terra todo o dinheiro dos cambistas e derrubou todas as mesas e disse: “Tirai tudo isto daqui; não façais da casa de meu Pai casa de comércio”. Os judeus, alarmados com a atitude e as palavras de Jesus, perguntaram-Lhe: “Que sinal nos dás de que podes proceder deste modo? Jesus respondeu-lhes: “Destrui este templo e em três dias o levantarei”. Disseram os judeus: “Foram precisos quarenta e seis anos para se construir este templo e Tu vais levantá-lo em três dias? Estes não entenderam, porque Jesus falava do tempo do seu corpo…
Entretanto, Jesus permaneceu em Jerusalém pela festa da Páscoa e muitos, ao verem os milagres que fazia, acreditaram no seu nome. No Evangelho segundo Mateus (28,1-7), podemos ler: “(…) “Maria de Magdala e a outra Maria, foram visitar o sepulcro. Nisto, houve um grande terramoto, pois o Anjo do Senhor, descendo do céu aproximou-se e removeu a pedra, sentando-se sobre ela”. (…) “Mas o anjo tomou a palavra e disse às mulheres: Nada receeis; sei que buscais o Jesus crucificado. Não está aqui, pois ressuscitou como tinha dito” (…) ”ide depressa dizer aos seus discípulos”.
Elas assim fizeram e foram contar aos discípulos tudo o que tinham visto e ouvido. Não era no descer da cruz que o Filho de Deus devia afirmar a sua realeza, mas sim, morrendo nela para cumprir a sua missão de Redentor e Salvador. Como todos sabemos foi naquele tribunal onde Pilatos lavou as mãos libertou da prisão um assassino e, por troca, entregou Jesus nas mãos dos Romanos. Os discípulos ali presentes estavam tristes e apreensivos, mas sabiam o que Jesus lhes tinha dito: “que ressuscitaria três dias depois da sua morte”. Todos nos lembramos quando ainda crianças frequentávamos a Catequese na história de Tomé, que não tinha estado com Jesus quando este apareceu pela primeira vez aos discípulos – depois da sua ressurreição –, estes lhes contaram que viram o Senhor e que Ele os saudou dizendo: “A paz esteja convosco! Tomé mostrou-se incrédulo e disse apenas que só acreditava quando olhasse para as suas mãos e tocasse no seu corpo.
Volvidos oito dias, Tomé estava com os colegas na mesma casa quando chegou, Jesus e disse-lhes: “A paz esteja convosco!”. De seguida disse a Tomé; “Introduz aqui o teu dedo e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejas incrédulo, mas homem de fé”. (João 20, 24-29) Tomé encheu-se de alegria e diz: “Meu Senhor e meu Deus”. Disse-lhe Jesus: “Porque me viste acreditaste. Felizes aqueles que acreditam sem terem visto”.
Estas últimas palavras de Jesus, fazem todo o sentido para a nossa vida, quando questionamos sobre o modo como podemos e devemos assumir a nossa espiritualidade. Os Católicos, vão viver a Paixão e a Ressurreição através da oração e da contemplação à Luz da Fé. Amém!

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