Opinião

Bode expiatório…

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Não se preocupem, digam que fui eu.
Esta será uma maneira simplista de expiar culpas de outros. Desde que, claro, não hajam consequências mais gravosas. Se analisarmos com frieza e deitarmos um olhar pela história, às tantas nem será necessário, basta ficarmos pelos dias de hoje e podemos reparar a facilidade com que se deita as culpas para quem nada fez para arcar com elas, as culpas, claro!
Se estivermos com atenção e ouvidos à escuta das notícias… Bem, não pensem que ando de ouvido nas portas. Exemplos, quantos indivíduos estão presos para cumprir penas em substituição dos verdadeiros culpados. Há os que são pagos com bom dinheiro para o fazer. Num certo país aqui da nossa Europa, digo nossa… está bem, é só de alguns que têm o privilégio de lhe pertencer. Falo daqueles cujos vencimentos são mesmo europeus e podem usufruir do que o dinheiro lhes proporciona. Não, não os invejo, só lamento que a Europa não seja para todos de igual modo. Vamos acreditar de que talvez, quem sabe, um dia!
Mas, estava a escrever a propósito do bode expiatório e do que um país fez a um povo, só porque se achava que esse povo controlava a economia desse país. Estou a falar do extermínio, do ódio, dos campos de concentração, das valas comuns, etc. Tudo isto passou-se na Segunda Guerra Mundial. Nos tempos que correm será que o povo ucraniano será bode expiatório para os problemas mentais do ditador Putin. Será que os nossos jovens podem vir a ser bodes expiatórios para os interesses militaristas que começam a aparecer cá pelo burgo. Vou deixar de falar de coisas mais sérias e falo do mais comum bode expiatório,… que nós todos, bem todos não serão, mas a maioria será “a culpa é do árbitro, não marcou aquele penálti…” Ah! Ah! Ah!
Na música, e só porque estou a ouvi-lo, proponho-vos Muddy Waters. O melhor dos blues!
Nos livros, “O seu a seu dono”, de Leonardo Sciascia.
Não arranjem bodes expiatórios.

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