Ali, solitário, nem sempre democrático, pronto para acolher quem passa, sem custos para ser usado, por agora...! É uma ajuda ao cansaço que por vezes nos invade. E principalmente naquelas idades, que todos desejamos chegar, mas que de algum modo se pudéssemos atrasar, bem, sem dúvida que o faríamos...
No banco do jardim encontramos aquela pessoa amiga. Que depois de a cumprimentarmos, e, sem nenhuma pergunta da nossa parte, nos responde que está à espera de uma pessoa. Bem, ficamos sempre sem saber se essa pessoa existe mesmo ou se foi mera invenção de circunstância. E, quando olhamos para um banco e nele se encontra alguém que aproveita para dormir uma sesta!?!


O banco de jardim... uma das peças do mobiliário urbano. Por vezes, são mais objetos decorativos do que utilitários. Cá pelo burgo basta-nos uma visita à praça ou aos correios para constatarmos o que vos estou a dizer. Gosto do banco de jardim quando é utilizado como ponto de encontro, ou até mesmo como aparelhos de ginástica, ou então, caminhantes que aproveitam para fazer estiramentos... Tive um amigo que aproveitava o banco de jardim para voar sobre eles e dar assim uma cambalhota do outro lado.
Vivam os bancos de jardim! E a arte de quem os faz... É uma peça de enorme utilidade. Convida ao descanso, à reflexão e ao diálogo por quem os usa... desfrutando assim do espaço envolvente. Pena que não sejam os suficientes. Felizmente ainda existem alguns muros, não tão confortáveis, mas servem para algum descanso momentâneo.
Na música, Jazz Jamaica “You don´t love me”.
Nos livros, um livro de 1972, “Perguntem à Alice”.